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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Batismo infantil? Simonton responde!

   Batismo infantil? Simonton responde! Esse foi o tema que atribuí a esse artigo. Muitos estão perguntando e muito se questiona sobre o batismo infantil. Muitas igrejas cristãs não aceitam esse sacramento. Pesquisando sobre o tema, li um SERMÃO do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867), missionário norte americano que organizou a primeira Igreja Presbiteriana no Brasil - a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
Espero que vocês gostem e estamos abertos a discussões.
   Um abração,

Prof. Nelson de Paula Pereira
nelsondepaula@yahoo.com.br



(Rev. A. G. Simonton e sua filha Helen)


OS FILHOS DO PACTO

"Porque para vós é a promessa, e para vossos filhos, e para todos os que estão longe, quantos chamar a si o Senhor nosso Deus." Atos 2: 39.

A PROMESSA em que fala este verso, é a mesma que se acha no verso 38, e que diz que todo o que se arrepender e se deixar batizar em nome de Jesus Cristo, receberá a remissão de seus pecados e o dom do Espírito Santo. A isto, Pedro acrescenta, "porque para vós é a promessa, e para vossos filhos," etc. Como me parece, o apostolo aqui deu a conhecer que na nova lei assim como na velha, a aliança feita entre Deus e os crentes compreende os filhos destes. A mais fácil e simples interpretação que posso dar ás palavras de Pedro é que ele queria afirmar que Deus não só perdoa e justifica a todos que se arrependem e são batizados em sinal da sua fé, mas também se torna o Deus e o Pai de seus filhos, concedendo-lhes por sinal e selo desta graça, o sacramento do batismo. A crença geral tem sido e ainda é que todo o crente, unindo-se ao Senhor pela fé, é permitido não só receber para si o selo da nova Aliança, o qual é o batismo, mas igualmente tem o direito ao batismo de seus filhos que ainda não estejam com a idade suficiente para professar a sua própria fé,
Esta doutrina é a minha, e segundo creio, é a dos apóstolos e da palavra divina. Vou manifestar as ideais e convicções que tenho a este respeito, e os fundamentos que tenho para assim crer e obrar. Quero satisfazer o escrúpulo que tem feito a alguém concluir que o Novo Testamento tira á igreja cristã um privilegio que a igreja antiga muito apreciava-o privilegio de os pais dedicarem os seus filhos a Deus por meio de um rito que representa e sela as bênçãos da aliança que existe entre Deus e o seu povo.
Todos devem saber que antigamente a circuncisão servia para os mesmos fins que agora tem o batismo. Todo aquele que quis unir-se á antiga igreja foi circuncidado, assim- como hoje em dia querendo alguém ser admitido como membro da igreja, é batizando. É útil haver algum rito visível que possa servir para fazer publica a profissão da nossa fé. Antigamente a circuncisão era esse rito, e desde os tempos dos apóstolos até agora, em lugar da circuncisão o batismo tornou-se a cerimônia da iniciação ou da introdução na sociedade dos povos de Jesus Cristo. A doutrina que agora vou sustentar é que na igreja cristã tanto como na igreja antiga, o selo da aliança que existe entre Deus e os crentes é não só para os crentes, mas para os filhos dos que sejam crentes. Porque a promessa é não somente para vós, mas também para vossos filhos. Peço a todos que me prestem estreita atenção, visto que o assumpto requer alguns esclarecimentos e argumentos. Em primeiro lugar, o direito dos pais crentes para dedicar seus filhos ao Senhor pelo rito de batismo, funda-se na prática da antiga igreja.
Um artigo da nossa fé diz assim: "Cremos numa só igreja católica." Estas palavras dão a conhecer que realmente nunca houve nem haverá senão uma igreja-que desde a queda elos nossos primeiros pais até hoje a igreja verdadeira é uma só. Moysés e David e Isaias e todos os antigos eram membros da igreja de Deus pela mesma fórma que nós hoje o somos. Eles não só acreditaram no mesmo Deus, mas também se salvaram pelo sangue do mesmo Redentor. A sua fé e a nossa não diferem quanto ao essencial. A grande diferença é que n6s temos mil vezes mais luz e maiores privilégios. Tem-se abolido muita cerimônia e rito introduzido no tempo de Moysés para figurar e simbolizar a redenção que Jesus havia de fazer, e que agora não tem mais valor. Porém a causa principal não foi abolida e nunca será abolida, isto é, a aliança que existe entre Deus e aqueles que fiam-se nas suas: promessas. As Escrituras muitas vezes dizem que os crentes agora são filhos de Abraão e herdeiros, das antigas promessas. "Os que são da fé, são filhos de Abrahão." Pois bem, o argumento é este: Se a aliança ainda existe, devemos crer que os seus termos ainda são os mesmos, não havendo qualquer Escritura que diz o contrario. Se os membros da igreja antigamente tinham direito de manda pôr nos seus filhos o selo do pacto divino, quem nos tirou esse direito? Que passagem do Novo Testamento dá fundamento sólido para crer que foi abolido um privilegio que desde a época de Abraão até hoje foi tido por um dos maiores o privilegio de firmar com Deus um concerto ou uma aliança que assegura a nossos filhos tanto como a nós mesmos a proteção, a misericórdia e a graça do Senhor nosso Deus. A promessa dada a Abrahão, e da qual todos os que são crentes, são herdeiros está assim escrita: "E estabelecerei o meu pacto entre mim e ti, e entre os teus vindouros no decurso das suas gerações, por um concerto eterno: para que eu seja o teu Deus, e o da tua posteridade depois de ti." Gênesis. 17. 7.
Conferindo esta promessa com o que Paulo diz: "E recebeu o sinal da circuncisão, como selo da justiça da fé, que teve no prepúcio: afim de que fosse pai de todos os que creem estando no prepúcio, de que também a eles lhes seja imputado a justiça: e seja pai da circuncisão, não somente aqueles que são da circuncisão, senão também aos que seguem as pisadas da fé, que teve nosso pai Abraão antes de ser circuncidado. Porque a promessa a Abraão, ou á sua posteridade, de que seria herdeiro do mundo, não foi pela lei, mas pela justiça da fé. Porque se os da lei é que são os herdeiros, fica aniquilada a fé, sem valor a promessa. Porque a lei obra ira. Porquanto onde não ha lei, não ha transgressão. Em consequência do que pela fé é que são os herdeiros, afim de que por graça a promessa seja firme a toda a sua posteridade, não somente ao que é da lei, senão também ao que é da fé de Abrahão, que é pai de todos." Romanos 4. 11-16. Vê-se claramente, que nunca foi anulada a aliança feita com Abraão. Todo o crente herda a promessa que compreende também aos seus filhos. Para representar visivelmente este fato e para confirmar a fé do seu povo, ha agora e sempre tem havido um sacramento instituído por Deus. Até a morte de Nosso Senhor a circuncisão era tal sacramento, servindo como diz São Paulo, "do selo da justiça da fé." Isto quer dizer que o selo visível que provou aos Israelitas que Deus os justificou pela fé, era a circuncisão. Ainda é pela fé que somos justificados. Ainda existe um meio de selar ou provar visivelmente que Deus justifica gratuitamente os que nele creem. A questão agora versa sobre o direito que têm pais que são crentes, de mandar pôr este selo nos seus filhos. Antigamente a promessa compreendida os filhos de pais crentes, e por consequência eles foram circuncidados. A mesma promessa é feita a nós, e por consequência, nossos filhos tanto como os dos antigos servos de Deus, têm direito ao selo da aliança entre Deus e o seu povo. Ninguém pode citar passagem alguma que revoga e anula este direito e privilegio, ou estabeleça o contrario. É verdade que muita cerimônia e rito e sacrifício da lei de Moisés foi revogado depois da morte de Nosso Senhor. Porém a aliança, cujo selo era a circuncisão e agora é o batismo, não era parte da lei de Moisés e tão pouco foi abolida com a introdução da nova lei. Somos ainda filhos do pai dos fieis, se é que temos a fé de Abrahão. E em quanto Deus não ordenar o contrário, ternos todo o fundamento para persistir na crença consoladora que na mesma santa aliança nascem os nossos filhos. "Porque para vós é a promessa," etc.
A isto respondem alguns: para que serve o batismo de crianças? É impossível que seja de utilidade, pois uma criança não pode nem aceitar nem recusar a aliança, cujo selo é o sacramento do batismo? Em matérias religiosas este modo de argumentar não tem cabimento. Não é assim que se decide uma questão destas. Era muito fácil perguntar, para que servia o antigo selo da aliança posto por sinal nos filhos dos crentes? É tão fácil explicar a utilidade que se tira do batismo, como era explicar o valor da circuncisão, porque quanto ao essencial, estas duas cerimônias não diferem uma da outra. A circuncisão não tinha por si a virtude de lavar os pecados da pessoa circuncidada. Mas nem por isso deixava de ter utilidade. Era o selo que servia para confirmar o concerto estabelecido entre Deus e os servos de Deus juntamente com os seus filhos. O batismo é a mesma causa e serve para os mesmos fins. Tudo quanto ensinou Nosso Senhor, concorda perfeitamente com o que fica dito. E11e não fez uso de palavra alguma que anula o privilegio dos filhos de pais crentes.
Diz São Marcos, capitulo 10, versos 13 até 16: "Então lhe apresentavam uns meninos para que os tocasse: mas os discípulos ameaçavam aos que lhos apresentavam. O que vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis: porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Que todo o que não receber o reino de Deus como pequenino, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo sobre eles as mãos, os abençoava."
Pode ser que tudo isto não seja suficiente para decidir o ponto em discussão. Traduzida ao pé da letra, a palavra de Jesus não diz que entre os participantes de privilégios religiosos devem ser contados os filhos daqueles que com fé os dedicam ao Senhor. Mas tanto as palavras de Nosso Senhor como o seu proceder, dando uma repreensão aos discípulos que ameaçavam aos que trouxeram os meninos, e abraçando-os, apoiam fortemente a nossa doutrina. Qual será o pai de família que não se sente comovido pela leitura desta narração, e animado para apresentar os seus filhos ao Senhor pelo modo por ele instituído. Pó de haver quem lhe faça oposição. Este pode ser um dos discípulos de Jesus que entende que as promessas e as bênçãos e o selo da nova aliança são unicamente para homens e mulheres crescidos. Que ele persevera até receber sobre os seus filhos a benção do Senhor.
A mais simples interpretação das palavras, "dos tais é o Reino de Deus," é que no numero dos filhos de Deus entram também os pequenos. Se isto é assim, sem duvida devem ser batizados.
Os apóstolos nas suas cartas e na sua pratica estabelecem a mesma doutrina. Pedro no primeiro sermão pronunciado no dia de Pentecoste disse, "Porque para vos é a promessa e para vossos filhos."
De acordo com esta doutrina, quando qualquer pai ou mãe de família fez-se crente, foi batizando juntamente com a família. Nos Atos dos Apóstolos, cap. 16, verso 14 a 15 se diz: "E uma mulher por nome Lídia, da cidade dos tiatirenos, que comerciava em púrpura, serva de Deus, ouviu: o Senhor lhe abriu o coração, para atender aquelas cousas que por Paulo eram ditas. E tendo sido batizada ela, e a sua família, fez esta deprecação dizendo: Se haveis feito juízo de que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e pousai nela. E nos obrigou a isso." Também se diz no verso 35 do mesmo capitulo: "E tomando-os naquela mesma hora da noite, lhes lavou as chagas: e imediatamente foi batizado ele, e toda a sua família."
Na Epistola aos Coríntios, capitulo 1°, verso 16: "E batizei também a família de Estéfanas: não sei, porém se tenho batizado a algum outro.”.
Não é de crer que todos os membros dessas famílias fossem homens ou mulheres já crescidos.
Na 1ª Epistola aos Coríntios 7. 14, se diz, que sendo qual quer dos pais do numero dos fieis, os filhos são santos, isto é, consagrados a Deus. Aqui vê-se provado com toda a evidencia que o estado dos pais decide o estado dos filhos. O pai que se professa cristão, introduz consigo os seus filhos na sociedade dos fieis, e por tanto estes devem ser batizados.
É muito natural que assim aconteça. Este principio prova-se por mil fatos. Deus fez com nossos primeiros pais um concerto, prometendo-lhes a vida eterna se não comessem do fruto proibido, e ameaçando-os com a morte se não obedecessem. Este concerto nos compreendeu a nós. O pecado de Adão decidiu da sorte de seus filhos. Deus tornou a fazer um concerto com Abraão, dizendo que aquele concerto havia de ser eterno e de compreender a sua descendência. Esse concerto existe e assegura a nós e a nossos filhos a remissão de pecados e a vida eterna. Fora da igreja, o mesmo principio está em vigor. Sendo o pai cidadão de qualquer país, também o é o filho dele. Tão estreito é o laço entre os pais e seus filhos que o ato daqueles torna-se até- certo ponto o destes também. Todas as leis e os usos reconhecem este principio. Tanto o Novo como o Velho Testamento reconhece muitas vezes tal principio.
Que eficácia tem o batismo aplicado a crianças que não tem idade bastante para crer por si mesmos? Em tais casos, o batismo é da parte de Deus o sinal e o penhor de ser o seu concerto feito não só com os crentes, mas igualmente com seus filhos. Todo o concerto tem duas partes, cada uma delas obrigando-se a certas causas. Os pais são uma das partes contraentes, pois é em virtude da sua fé que os seus filhos são batizados; e Deus é a outra parte. No ato de apresentarem seus filhos e de tomarem sobre si a responsabilidade de criá-Ios na fé verdadeira, os pais não só fazem registrar seus filhos no rol da igreja visível, mas estabelecem da sua parte um concerto espiritual entre Deus e os filhos que lhes tem sido confiados por Deus. A utilidade deste ato solene não se liga necessariamente ao momento em que foi feito. Nem se liga á água do batismo nem depende do caráter daquele que ministra o sacramento. Depende da benção Deus de da operação do Seu Espírito que obra quando e como lhe melhor pareça. O que é certo é, que o ser descendente de pais cristãos não é cousa indiferente. Dão-se casos todos os dias que provam que os filhos seguem muito de perto as pisadas de seus pais. A palavra de Deus também afirma que não é cousa indiferente o ser nascido de pais que fielmente guardam o concerto de Deus. Deuteronômio 7. 9: "Saberás pois, que o Senhor teu Deus é o Deus forte e fiel, que guarda o seu pacto e a sua misericórdia aos que o amam, e aos que cumprem os seus preceitos até mil gerações."
Êxodo 20. 6: "E que usa de misericórdia até mil gerações com aqueles, que me amam, e que guardam os meus preceitos."
Salmo 102. 17, 18: "Mas a misericórdia do Senhor está desde a eternidade e até á eternidade, sobre os que o temem; e a sua justiça sobre os filhos dos filhos, para com aqueles que guardam a sua aliança." Vê-se pois que a promessa feita aos pais que guardam o concerto divino, compreende aos seus filhos. O batismo de seus filhos é, pois da parte de pais crentes um solene ato declarativo do concerto que existe entre Deus e eles e a sua descendência. É para assim dizer um ato de adesão á aliança que Deus estabelece com os fieis por todas as gerações. Para que este ato tenha valor e utilidade não é necessário que o beatismo produza no mesmo instante o que significa, isto é, a remissão de pecado e a regeneração. Nem é indispensável que a pessoa batizada consinta no que se faz.
O valor do batismo dos meninos depende a final e essencialmente da bênção de Deus, que nunca deixa mais tarde ou mais cedo de acompanhar todo o ato feito em atenção aos preceitos da sua santa lei. Digo, pois aos pais crentes com toda a confiança: não vos incomodeis com as objeções levianas que talvez se vos façam no sentido de desacreditar este ato religioso. Sede fiéis em guardar e cumprir as promessas e obrigações que este ato importa da vossa parte, e não façais duvida de que Deus vos abençoará a vós e a vossos filhos; porque escrito está que ele disse ao pai dos fieis: "E estabelecerei o meu pacto entre mim e ti e entre os teus vindouros no decurso das suas gerações, por um concerto eterno, para que eu seja o teu Deus, e o da tua posteridade depois de ti." Pedro, referindo-se a isto disse também: "A promessa é para todos vós e para vossos filhos." São Paulo referindo-se ao mesmo concerto, também diz: "Se vós sois de Cristo: logo sais vós a semente de Abrahão, os herdeiros segundo a promessa." Gálatas 3. 29. Segue-se por consequência inevitável, que os vossos filhos estão incluídos na promessa segundo os seus termos. São Paulo, Romanos 13-16, diz sem rodeios que a promessa feita a Abraão não foi pela Lei de Moisés, isto é, não era para aqueles que observaram a lei antiga, mas para todos os que eram da ré, de sorte que aquela promessa é para nós e para nossos filhos. É muito importante que este assumpto seja bem compreendido. Tem-se abusado muito da doutrina do batismo assim como a antiga igreja abusava da circuncisão. Alguns vendo estes abusos, fazem o que é muito natural a pobre natureza humana: puxam para o lado contrario. Querem acabar duma vez com os abusos e com a mesma doutrina. Nada há que dá mais triste idéia da fraqueza, da razão humana, que esta tendência a dar em extremes - a passar rapidamente de um a outro extremo - ora crendo que o batismo pode tudo, ora crendo que para nada serve. Apontemos e cortemos as falsas idéias que alguns tem feito do batismo, mas não o desprezemos, porque é o selo visível duma graça invisível.
Alguns por exemplo ensinam que o sacramento do batismo por si lava os pecados e regenera a alma da pessoa batizada. Segue-se por consequência que as crianças que morrem na infância vão para o céu se foram batizados, e para o inferno se não o foram. Os Judeus faziam a mesmíssima idéia da circuncisão. A circuncisão era o antigo selo da aliança e o batismo é o novo selo da mesma aliança. Mas assim como muitas pessoas receberam o antigo selo sem possuírem o que ele significava, da mesma sorte agora ha muitas que não obstante serem batizadas, não são Cristãos do coração. Estes fatos não provam a inutilidade nem da circuncisão nem do batismo. Como disse, não é necessário que o proveito do batismo tenha lugar logo. É o selo que certifica as promessas que o Senhor dá aos pais de família a respeito dos seus filhos. Quanto ao tempo conveniente para Deus obrar neles a fé que salva, ele é quem decide isto. Continuam os pais a cumprir fielmente as suas obrigações na fé de que Deus será o Deus o Salvador da sua posteridade segundo está escripto. Não é permitido duvidar das promessas que nos convidam a pedir a Deus pelos bens que necessitemos, porque ele não nos responde no mesmo instante. Nem tão pouco deve-se concluir que foi aplicado em vão o selo do batismo a nossos filhos, só porque não apareça desde logo o seu efeito.
Outros entendem que o batismo nada é senão um costume, ou pelo mais um meio de dar o nome á criança.
É provável que não tenha tocado em todas as dificuldades deste assumpto nem é possível fazê-lo agora. Estou muito certo que a doutrina que acabo de explicar, tem por base toda a palavra de Deus e serve para magnificar a graça do Senhor o qual usa de misericórdia com mil gerações daqueles que o amam e guardam os seus preceitos. Serve também para animar os pais de família no cumprimento das obrigações que têm para com os seus filhos, fazendo-lhes ver que a promessa divina é para eles e para a sua posteridade.
Serve também para induzir aqueles que foram batizados em virtude da fé dos pais, a ratificar depois de crescidos o ato dos pais, tomando sobre si a obrigação de obedecer aos preceitos do Senhor.
Nunca hei de me esquecer da impressão que me causou a noticia de haver meus pais me dedicado ao Senhor no batismo com o fim de que eu fosse ministro do Evangelho de Jesus Cristo, se o Senhor fosse servido de me chamar para este serviço. Sempre me lembrava disso, e estou certo que essa lembrança muitas vezes não me deixava fazer cousas, que doutra sorte tivera feito. Tenho toda a fé nas promessas que dizem que Deus não abandonará nem os que guardam o seu concerto nem os seus filhos - que a linhagem dos justos será salva.
Amém.
FONTE:

SIMONTON, Ashbel Green. Sermões Escolhidos. 2ª edição. Organizados pelo Rev. Alexander Latimer Blackford. Nova Iorque: G. L. Shearer, 1869.


terça-feira, 17 de abril de 2012

COLOQUE TUDO NAS MÃOS CERTAS!


! Uma bola de Basquete em minhas mãos custa cerca de R$ 50,00.
Uma bola de Basket nas mãos do Michael Jordan custaria cerca de R$ 5.000,00. Só depende das mãos que a seguram.




Uma raquete de tênis não tem valor algum em minhas mãos.
Uma raquete de ténis nas mãos do Rafael Nadal valeria muitos milhares de reais. Só depende das mãos que a seguram.





Uma vara em minhas mãos serviria apenas para afugentar um cão viralata.
Uma vara nas mãos de Moises abriu um caminho seguro no mar vermelho.
Só depende das mãos que a seguram.







Um estilingue em minhas mãos seria somente um brinquedo de criança.


Um estilingue nas mãos de Davi se tornou uma poderosa arma, capaz de derrubar gigantes.
Só depende das mãos que a seguram.




Dois peixes e cinco fatias de pão em minhas mãos serviriam para fazer um lanchinho.Dois peixes e cinco fatias de pão nas mãos do nosso Senhor Jesus Cristo, foram multiplicados e alimentaram milhares de pessoas.
Só depende das mãos que os seguram.






Pregos em minhas mãos serviriam para pendurar quadros na parede.
Pregos nas mãos de Jesus Cristo serviram para trazer a salvação para o mundo inteiro.
Só depende das mãos que os seguram.








Como podes ver agora, só depende das mãos que seguram.
Por isso ponha suas ansiedades, suas preocupações, seus temores, seus alvos, seus sonhos, sua familia e seu relacionamento (casamento, namoro, amizade...) nas mãos de Deus, porque...
Só depende das mãos que seguram e asseguram.


Jesus disse: Se creres em Mim como diz as Escritura, do seu interior fluirão rios de aguas vivas (Espirito Santo)

Esta mensagem agora encontra-se em suas suas mãos.

Qual o destino que Tu lhe darás?

Só depende das mãos em que ela se encontra!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

EU QUISERA - LianJack



Quisera poder encurtar os longos dias que possuem as 24 horas

Tornar breve os momentos longes de ti

Falar-te-ei ao coração já que a teus ouvidos não posso sussurrar

Desejo cada vez mais tua doce presença para que não se alongue minha triste solidão.

Quero a distância de um suspiro entre nossos lábios e não mais que isso

Distante de Ti é como se eu não existisse. Pois Você me faz Viver... Me faz Real...

SAUDADE AMOR!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

ASSOCIAÇÃO CRISTÃ DE MOÇOS DO RIO DE JANEIRO – ACM

ASSOCIAÇÃO CRISTÃ DE MOÇOS DO RIO DE JANEIRO – ACM
Desde o século XVI já existiam na Europa pequenos grupos de jovens cristãos que se reuniam para estudos bíblicos: na Holanda, em 1568; em Paris, em 1629; nos Estados Unidos, em 1677, entre outros movimentos em países europeus. Entretanto, nenhum deles alcançou a dimensão do movimento iniciado pelo então jovem George Williams. Esse movimento denominou-se Young Men’s Christian Association – YMCA, ou Associação Cristã de Moços – ACM. A ACM nasceu em um período muito agitado da história da humanidade. Na verdade, a ACM surge como uma resposta, uma consequência dos impactos sociais da Revolução Industrial.
Em 6 de junho de 1844, em Londres, Inglaterra, doze jovens fundavam a Young Men Christian Association (Associação Cristã de Moços) que trazia como objetivos primordiais buscar a cooperação dos jovens cristãos para difundir o Reino de Deus entre os outros jovens e promover reuniões espirituais entre os demais estabelecimentos de Londres.
Mas em que contexto a ACM relaciona-se com a história da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro?
Mas em que contexto a ACM relaciona-se com a história da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro? Men Christian Association (Associação Cristã de Moços) que trazia como objetivos primordiais buscar a cooperação dos jovens cristãos para difundir o Reino de Deus entre os outros jovens e promover reuniões espirituais entre os demais estabelecimentos de Londres.
Myron August Clark (1866-1920), chegou ao Brasil em 1891, enviado pela ACM, sendo arrolado membro da Igreja Presbiteriana de São Paulo, atual Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, em 04 de setembro de 1891, época em que ocorria a
segunda reunião do Sínodo. Nessa ocasião apresentou os planos de fundar a ACM no Brasil.
Em 12 de julho de 1892, foi nomeado Superintendente da Escola Dominical da Igreja Pres
biteriana de São Paulo. No ano seguinte, em 20 de abril de 1893 casava-se com Francisca Pereira de Morais, também conhecida como Chiquita Clark.








Vindo com a missão de fundar a ACM no Brasil, ele o fez em 04 de julho de 1893, na cidade do Rio de Janeiro. Estava assim organizada a primeira ACM no Brasil, cujo primeiro Presidente foi Nicolau Soares do Couto Esher. O Rev. A. B. Trajano proferiu um discurso no dia da inauguração.
Por conta da ACM-RJ, Myron A. Clark passou a residir no Rio de Janeiro. Foi membro fundador da Igreja Presbiteriana do Riachuelo, organizada em 17 de janeiro de 1894. Eleito o primeiro Presbítero e em seguida o primeiro Secretário dessa Igreja em 21 de janeiro de 1894.
Em 27 de julho de 1899 ele e a esposa eram recebidos como
membros da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, onde foi Superintendente da Escola Dominical até 1900 e sua esposa foi professora da Escola Dominical e Presidente da Sociedade Auxiliadora de Senhoras (hoje SAF) nos anos de 1900-1901 e 1907-1910. Foi ela que durante a come
moração dos 10 anos da Sociedade de Senhoras em 1908, quem apresentou a proposta da organização do Orfanato Presbiteriano para o Rev. Álvaro Reis, iniciando assim uma campanha para angariar fundos para a criação do Orfanato.
Quando da organização da Igreja Presbiteriana de Copacabana, em 21 de setembro de 1913, o Presb. Myron A. Clark e sua esposa estiveram entre os membros fundadores.
Em 1915 foi fundar a ACM em Coimbra, Portugal, ocasião em que esteve na Primeira Guerra Mundial assistindo aos jovens espiritualmente. Depois foi para os EUA e regressou ao Brasil, chegando em 30 de abril de 1920, vindo a falecer em 16 de maio de 1920. Pelos seus serviços para com Portugal recebeu o grau de Cavalheiro da Ordem de Cristo, mas não soube, pois a notícia chegou dois dias depois do seu falecimento. Essa condecoração está exposta na ACM-Rio a vista de todos.
Voltando a ACM, a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro sempre ofereceu total apoio a instituição, moral, espiritual, financeiro e divulgação. Tendo inclusive auxiliado financeiramente para compra do terreno e construção do primeiro prédio que abrigou a ACM no Rio de Janeiro.
Membros da Igreja participaram, e ainda hoje participam, ativamente da ACM. Muitos foram alunos, Presb. Adibe Vieira dos Santos, Eleny Silva, Divaldo Barbosa Gomes, Marlenice Lima Vieira dos Santos, Lucio Torres Gallindo, Elenice Soares de Souza, Nancy Marques e muitos outros; professores, como foi o caso dos Presbíteros Nilson de Oliveira e Sebastião Bueno Olinto; funcionários; fazendo parte da Diretoria, como foi o caso, além dos já mencionados, dos irmãos Álvaro d’Almeida, 1º Secretário Geral, Presb. Lysanias de Cerqueira Leite, Presidente da Comissão Executiva Nacional das ACM’s e Presidente da ACM-Rio; Presb. Alfredo Rebouças, Presidente; Diác. Thex Correia da Silva, Presidente; Luiz Frederico Carpenter, Presidente; Presb. Emílio Lourenço de Souza, Presidente; Rev. Guilhermino Cunha – Vice-Presidente; e os associados, os acemistas, como o Diác. Josias Alves de Souza, Diác. Nelson de Paula Pereira, Dominique Melo Mesquita, Sérgio Branco Pereira e tantos outros.
No período em que o primeiro templo da Igreja passou por uma das reformas, em 1896, a Sessão da Igreja se reuniu nas dependências da ACM-RJ; bem como eram realizados concertos musicais beneficentes, como foi o caso de um ocorrido em 17 de maio de 1915 em prol da construção do templo da Igreja Presbiteriana do Caju.
Dizia o Rev. Álvaro Reis, pastor da época, a respeito da ACM:

“Ela é um centro para os nossos moços, onde eles se reúnem e se divertem, se instruem e onde desenvolvem a sua piedade, e onde, também estreitam os laços de fraternidade cristã não só com os membros de nossa Igreja, mas com os membros de outras denominações. A ACM desenvolve uma atividade evangelística, atraindo para a Igreja os que ainda não conhecem a Cristo”.



Mas por que Associação de Moços? Porque, ainda, nessa época esportes eram destinados aos homens e não as mulheres. Hoje a ACM tem entre seus associados e professores, mulheres que desempenham tão bem as suas atividades.
Em 1903 a Igreja teve o privilégio de hospedar o culto da Convenção Nacional das ACM’s, nessa ocasião o Rev. Álvaro Reis fazia parte da Comissão Organizadora.
A cooperação presbiteriana foi organizadora, administrativa, pecuniariamente liberal, e igualmente zeladora de sua fidelidade aos infalíveis princípios da fé cristã. O edifício da ACM e a sua progressiva influência social em nosso meio são outros padrões da glória do presbiterianismo carioca. Graças a Deus. Assim concluía o Rev. Álvaro Reis falando sobre a ACM.
Ela é quem cria o Voleibol, em 1895, em Massachussets pelo Diretor do Departamento de Educação Física da YMCA, William Morgan; em 1913 a ACM foi a pioneira na organização de cursos de salvamento; em 1930, na ACM de Montevidéu, Uruguai, o Diretor da Seção de Educação Física Infantil, Juan Carlos Ceriani, cria o futebol de salão.
Na Primeira e na Segunda Guerra Mundial a ACM vai ter participação ativa na arrecadação de fundos de guerra para distribuição de alimentos, trabalhos de recreação e lazer, potencializando seu trabalho junto aos refugiados de guerra.
Promovendo a vida nos cinco continentes, a ACM, vem desenvolvendo ações voltadas à educação, ao esporte e à formação de lideranças voluntárias. Além disso, várias ações humanitárias são desencadeadas. As ACMs nacionais, auxiliadas pela Aliança Mundial, promovem atividades emergenciais em países assolados por problemas ocasionados pela falta de alimentos, pelas catástrofes naturais, dando assistência para refugiados.
Hoje, após 167 anos de organização, o ideal e a missão não mudaram as grandes mudanças e transformações do mundo não modificaram as bases fundamentais do trabalho.
A Base de Paris, realizada na Primeira Conferência Mundial em 1855, foi traçada a filosofia da ACM. As Associações Cristãs de Moços procuram unir os jovens que, considerando a Jesus Cristo como seu Deus e Salvador, segundo as Sagradas Escrituras, procuram em sua fé e em sua vida ser seus discípulos e juntos trabalhar para estender, entre os jovens, o Reino de seu mestre.
A Associação Cristã de Moços é uma instituição educacional, assistencial e filantrópica, sem fins lucrativos, que congrega pessoas sem distinção de raça, posição social, crença religiosa, política ou de qualquer natureza. É ecumênica e as suas práticas seguem a orientação cristã, firmando-se especialmente no Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 17. 21: Para que todos sejam um.
Quando a sede da ACM-Rio passou para a Rua da Lapa, 86, o prédio de 13 andares lá construído foi fruto de uma grande campanha financeira. Alguns nomes destacamos aqui, pois juntos participaram da campanha para construção da nova sede da ACM, foram eles Carlos Gomes Cardoso, Divaldo Barbosa Gomes e Elio Gaspari. Os três, como alunos do Colégio da ACM, arrecadaram contribuições tão expressivas que foram suficientes para financiar o custo da construção de um pavimento inteiro. Esse grupo ganhou o primeiro lugar na campanha.
Como você pode ver, a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro através de alguns de seus membros foi uma grande incentivadora do trabalho da Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, a primeira do Brasil.

Prof. Nelson de Paula
Historiador
Coordenador do Centro de Documentação - CENDOC
Diretor do Museu da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
nelsondepaula@iprj.org.br


Fontes:

- História da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro 1862-2012.
- Nicolau Ricardo Esher ou Nicolau Soares do Couto Esher nasceu em 30 de julho de 1867, sendo batizado pelo Rev. A. G. Simonton, em 10 de novembro de 1867. Seus pais Wiliam Richard Esher e Henriqueta Augusta Esher foram recebidos como membros da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro em 09 de agosto de 1863. Em 06 de dezembro de 1885 fez a sua pública profissão de fé na Igreja Presbiteriana de São Paulo com o Rev. G. W. Chamberlain. Em 14 de agosto de 1886 era recebido na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro por carta de transferência da Igreja Presbiteriana de São Paulo. Sua estadia no Rio de Janeiro deu-se por estar cursando farmácia e medicina. Assim que se formou retornou para São Paulo, onde foi novamente arrolado como membro em 05 de abril de 1894. Em agosto de 1895 foi organizada, por Myron A. Clark a ACM em São Paulo, mas de curta duração, sendo reorganizada em 1902. Nicolau também foi o primeiro Presidente da ACM-SP. Casou-se com Ana Fernandes Braga, na Igreja Evangélica Fluminense em 20 de abril de 1897, no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro foi professor da Escola Dominical. Em 29 de agosto de 1899 teve carta de transferência para a Igreja Presbiteriana de Niterói. A esposa faleceu em 04 de julho de 1937 e ele em 05 de julho de 1943. O casal teve seis filhos: Henrique, Anita, Lauresto, Cristina, Guilherme e Dulce.
- Myron August Clark representou o Brasil em muitas cerimônias oficiais, pois era um bom intérprete. Traduziu alguns livros e hinos, como “Preciosas são as horas” e “Nem sempre será”, que constam no Hinário Novo Cântico da Igreja Presbiteriana.
- IPRJ. Narrativa do movimento Espiritual e Financeiro da Igreja durante o ano de 1900. Rio de Janeiro: Musicografia Brasil Tipografia, 1901, p. 7 e 8.
- IPRJ. Relatório do Movimento Espiritual e Financeiro da Igreja Evangélica Presbiteriana do Rio de Janeiro durante o ano de 1921, vigésimo quinto do pastorado do Rev. Álvaro Reis. Rio de Janeiro: Papelaria e Tipografia Marques, Araújo & C., 1922, p. 8 e 9.
- Informações obtidas em < http://www.ymca.org.br>. Acesso em 06.07.2011.



Adquira esse livro na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, Rua Silva Jardim, 23 - Centro – Rio de Janeiro – RJ, próximo a Praça Tiradentes. Tel.: 2262-2330 – www.catedralrio.org.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O LÁPIS

Um menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:

- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando.

Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

- Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.

Fonte: internet.