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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

FAZENDO A DIFERENÇA

Educação, podemos fazer a diferença.

A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um garoto chamado Ricardo.

Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações.
Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa...
Ficha do 1º ano:

“Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem
e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”

Ficha do 2º ano:

“Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”

Ficha do 3º ano:

“A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.”

Ficha do 4º ano:

“Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”

Ela se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada...
E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.

Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.

Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembrou, ainda, que ele lhe disse:
- A senhora está cheirosa como minha mãe!

E, naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.
E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.

Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau
e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui...

Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:
“Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”

E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...”


Afinal, o que realmente faz a diferença?

É o fazer acontecer a solidariedade, a compreensão, a ajuda mútua e o amor entre as pessoas...
O resto vem por acréscimo...
É este o segredo do Evangelho. Tudo depende da Pedagogia do Amor.

“Nisto todos saberão que sois meus discípulos:
Se vos amardes uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13, 34-35)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

HAJA O QUE HOUVER



Senhor, por que razão estou confuso?
Fazem de mim um réu intruso.
De louvar-te querem me impedir...
Senhor, por que existe tanta diferença?
Eu que jamais pensei trair tua crença.
Dizem até que não sou digno de ti
Senhor, o que eu penso ao teu respeito
Que tu és bom, tu és perfeito
E não pensas como vis mortais
Senhor, dizem que eu me estagnei no tempo
E embora neguem me entrar no templo
Não poderão jamais roubar-me a tua paz
Mas eu não vou me entristecer com eles não
Pois eles são tão pecadores quanto eu sou
Pois o que falam não provem do coração
Haja o que houver, eu não vou negar a fé
Embora pecador, eu creio em ti, Senhor.




Edison Coelho

QUEM ÉS TU?


Quem és tu lhe perguntaram certo dia com ironia prós
Quem és tu que até os mortos nos sepulcros, ouvem tua voz
A própria morte derrotas-te oh! Imarcescível luz
Eu sei quem és é o filho de Deus tu és Jesus
Tu és o ultimo és o primeiro e de Judá és o leão audaz
Tu és Deus forte, Conselheiro, Pai da Eternidade
E Príncipe da Paz
Des-te amor ao pobre homem que sofria muitas opressões
Cada vez que tu falavas libertavas grandes multidões
Eternamente és o mesmo aleluia sei quem és
Excelsa luz és o filho de Deus tu és Jesus
Tu és o ultimo és o primeiro e de Judá és o leão audaz
Tu és Deus forte, Conselheiro, Pai da Eternidade

E Príncipe da Paz... Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.


Edison Coelho