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domingo, 30 de maio de 2010

SINÔNIMOS


Quanto o tempo o coração
Leva prá saber
Que o sinônimo de amar
É sofrer...

No aroma de amores
Pode haver espinhos
É como ter
Paixões e milhões
E ser sozinho..

Na solidão de casa
Descansar
O sentido da vida
Encontrar
Quem pode dizer
Onde a felicidade está...

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar...

Quem revelará o mistério
Que tem a fé
E quantos segredos traz
O coração de um homem
Como é triste a tristeza
Mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz
Na imensidão do paraíso
Quem tem amor na vida
Tem sorte
Quem na fraqueza sabe
Ser bem mais forte
Ninguém sabe dizer
Onde a felicidade está...

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PERSEU








Perseu (em grego: Περσεύς), na mitologia grega, foi o herói mítico grego que decapitou a Medusa, monstro que transformava em pedra qualquer um que olhasse em seus olhos.[1] Perseu era filho de Zeus, que sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre de bronze e engravidou Danae (Dânae)[2] a filha mortal do rei de Argos.

NASCIMENTO
Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô[3], Acrísio , que temia a profecia de que seria assassinado pelo neto, atirando-os ao mar em uma urna para que levasse os dois para bem longe.
Protegida por Zeus, a embarcação chegou a ilha de Serifo, onde foi encontrada pelo pescador Díctis, irmão do rei de Serifo. Perseu e sua mãe viveram na casa de Díctis por anos...

À GÓRGONA
Perseu se tornou um grande homem, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe. Polidectes, com medo de que a ambição de Perseu o levasse a lhe usurpar o trono, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa[4] , o instinto aventureiro de Perseu não o deixou recusar. Em outra versão do mesmo mito todos os convidados em uma homenagem ao Rei, deveriam dar-lhe um presente, como Perseu era pobre se ofereceu para trazer a cabeça da Medusa como presente.
Perseu, conhecendo sua mãe, disse que iria participar do torneio, mas não disse que iria enfrentar a Medusa, com receio de que ela o impedisse. Da batalha contra Medusa saiu vitorioso graças à ajuda de Atena, Hades e Hermes. Atena deu a ele um escudo tão bem polido, que tal qual num espelho, podia se ver o reflexo ao olhar para ele. Hades lhe deu um capacete que torna invisível quem o usa, e Hermes deu a ele suas sandálias aladas, três objetos que foram definitivos para a vitória de Perseu.
O poeta romano Ovídio conta que a Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena[5]. Um dia ela teria cedido às investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitado-se com ele no próprio templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra.[6]

ATLAS
Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, que ofereceu à deusa Atena. Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor surgiram de seu ventre[7].
Passou em seu retorno pelo país das Hespérides, onde ficava o titã Atlas[8], que foi condenado a segurar a abóbada celeste em seus ombros. Vendo que o lugar era muito bonito, Perseu pediu a Atlas se podia dormir pelos arredores naquele dia, dizendo ao titã: "Se vês uma pessoa pela sua família, saiba que sou filho de Zeus e se, porém, valorizas grandes feitos, saiba que matei a górgona Medusa". Atlas responde: "Tu, mortal, mataste a rainha das górgonas? Nenhum mortal teria condições para fazer tal coisa". Muito revoltado por não ter sido acreditado por Atlas, Perseu mostra a cabeça de Medusa ao enorme titã, este quando encara os olhos da górgona começa a ter todo seu corpo petrificado, seus ossos se transformam em uma montanha, sua barba em floresta e sua cabeça o cume[9].

ANDRÔMEDA
Continuando sua volta para casa, passou por uma ilha onde viu uma linda mulher acorrentada no meio do mar, não fossem as lágrimas que vertiam de seu rosto, teria confundido-a com uma estátua. Perseu pergunta a jovem o que fez para merecer tal punição, a moça então diz a ele: "Eu sou Andrômeda, minha mãe Cassiópeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Posêidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Posêidon mandou o monstro Cetus destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício". Perseu diz que salvará a bela moça, se esta prometer casar com ele, mas antes de receber a resposta, uma grande onda se abriu no meio e o monstro marinho apareceu, sem pensar duas vezes Perseu vai de encontro ao monstro e, aproveitando sua vantagem de voar, ganha a sangrenta batalha. Os pais de Andrômeda lhe concedem sua mão e Perseu volta para casa com ela[10].

POLIDECTES
Ao chegar em casa vê uma desordem, o rei de Serifo, Polidectes, e seus seguidores, vão atrás de
Dânae, mãe de Perseu, para violentá-la. Perseu convoca seus amigos para lutarem com ele, mas o rei e seus fiéis eram em muito maior número. Quando a batalha parecia perdida, o herói lembra do que ocorrera a Atlas quando este fixou seus olhos no petrificante olhar da górgona Medusa e diz: "Aqueles que forem meus amigos, que fechem os olhos". Os que acreditaram então fecham seus olhos e Perseu ergue a cabeça de Medusa, todos que estavam contra ele (e inclusive alguns amigos descrentes) são petrificados, menos o rei, que percebera o que ocorreria e vira seu rosto, ele então pede clemência a Perseu: "Por favor, ó Perseu, me deixe viver, eu reconheço que tu és mais forte e que mataste a górgona, então não me mate também". O argiano responde: "Tratarei bem de você Polidectes, deixarei você em minha casa para jamais esquecer da covardia que me mostra agora". Perseu vira o rosto de Medusa na sua direção, petrificando-o, na posição de covardia em que ele se mostrava, levando a estátua para casa, jamais esquecendo do ocorrido.[11]

CUMPRIMENTO DA PROFECIA
Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô durante uma competição esportiva, em que participava da prova de arremesso de discos. Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente seu avô sem saber que ele estava ali. Assim, cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia. Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos (trocando de reinos com Megapente filho de Preto) e governou Tirinto e Micenas (cidade que fundou), estabelecendo uma família de sete filhos: Perseides, Perses, Alceu, Helio, Mestor, Sthenelus, e Electrião, e uma filha, Gorgófona. Seus descendentes também governaram Micenas, de Electrião à Euristeu, após os quais Atreu conquistou o reino, tais descendentes incluíam, também, o grande herói Hércules. Seguindo esta mitologia Perseu também é o ancestral dos persas.

Referências
1. ↑ Um dos principais heróis gregos, "Teseu, Perseu e outros mitos", de Menelaos Stephanides
2. ↑ Mais uma das mortais engravidadas por Zeus, como mostrado no mito de Aracne (onde ela disputa contra Atena na tecelagem) tais mortais foram enganadas e engravidadas por Zeus: Europa, Dânae e Leda, onde o deus se apresentou nas formas de touro, chuva e cisne, respectivamente
3. ↑ Podemos ver a semelhança com o mito cristão de Moisés, que foi abandonado por seus pais no rio Nilo, numa cesta, para depois ser encontrado e adotado pelo faraó
4. ↑ Hesíodo, Teogonia 277
5. ↑ Ovídio, sendo um escritor romano, utiliza os nomes romanos para Poseidon e Atena, "Netuno" e "Minerva", respectivamente
6. ↑ Na versão de Ovídio, Perseu descreve a punição dada por Atena à Medusa como "justa" e "merecida".
7. ↑ O mito da Medusa é considerado por alguns estudiosos como símbolo do poder feminino "The mythical creatures bible", de Brenda Rosen
8. ↑ Se for analisada a ordem cronológica dos mitos gregos, Perseu não poderia ter encontrado Atlas antes de Héracles o ter feito, já que Hércules, em seu 11º trabalho, pede ao Titã para pegar um pomo das Hespérides, sendo impossível haver a petrificação do gigante
9. ↑ "Contos e lendas da Mitologia Grega", escrito por Claude Pouzadoux
10. ↑ "Minidicionário compacto de Mitologia", de Nadia Julien
11. ↑ Alguns autores afirmam que o petrificado foi Fineu, noivo de Andrômeda "O Livro de Ouro da Mitologia: história de deuses e heróis", de Thomas Bullfinch

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A ROSA E O SAPO (da internet)

Havia uma rosa muito bonita, Que se sentia envaidecida ao saber Que era a mais linda do jardim.

Mas começou a perceber que as pessoas

Somente a observavam de longe.

Acabou se dando conta de que, ao seu lado,

Sempre havia um sapo grande,

E esta era a razão pela qual ninguém

Aproximava-se dela.

Indignada diante da descoberta,

Ordenou ao sapo que se

Afastasse dela imediatamente.

O sapo, muito humildemente, disse:

- Está bem, se é assim que você quer...

Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa,

E se surpreendeu ao vê-la murcha,

Sem folhas nem pétalas.

Penalizado, disse a ela:

- Que coisa horrível, o..

Que aconteceu com você?

A rosa respondeu:

- É que, desde que você foi embora,

As formigas me comeram dia a dia,

E agora nunca voltarei a ser o que era.

O sapo respondeu:

- Quando eu estava por aqui,

Comia todas as formigas que se aproximavam de ti.

Por isso é que era a mais bonita do jardim...

Muitas vezes desvalorizamos os outros

Por crermos que somos superiores

A eles, mais 'bonitos', de mais valor,

Ou que eles não nos servem para nada.

Deus não fez ninguém para 'sobrar'

Neste mundo. Todos tem algo

A aprender com outros ou a ensinar a eles,

E ninguém deve desvalorizar a ninguém.

Pode ser que uma destas pessoas,

A quem não dá valor,

Faça-nos um bem que nem mesmo nós percebemos.

Que Deus nos abençoe e nos ajude

A enxergar a 'beleza' dos outros.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

TEU RETRATO


Já sei que vais embora
Que não queres mais o meu amor
Que minh'alma que chora
E te pede, por favor,
Deixa ficar teu retrato comigo
Quero ter a ilusão
Que ainda vivo contigo

Fica abre a luz dos teus braços
Meu coração em pedaços
Só pode falar assim, porque?
Eu lhe imploro
Se fores embora eu choro
Não te separes de mim

(Autoria de Nelson Gonçalves)

domingo, 2 de maio de 2010

QUANDO O GOSTO DE CHICLETE ACABA

Quem nunca já passou por essa situação, abrir aquela embalagem bonita com uma goma colorida, com ou sem recheio, tudo muito docinho e se distrair mastigando por muito tempo, só sentindo aquele gostinho doce na boca, o tempo passa e você lá... mastigando, mastigando... e sem se perceber aquele chiclete vai perdendo o doce, o gosto e não passa de uma simples goma de mascar sem graça. O que fazemos de imediato? Isso mesmo. Jogamos fora. Descartamos. Alguns dão aquela cuspida lançando bem longe aquele chiclete que durante um tempinho te proporcionou uma sensação boa, agradável... te distraiu, não é verdade?

Pois é, é assim que muitos têm feito durante a sua vida. Com os relacionamentos, com as pessoas, com a família, com os amigos e muita das vezes consigo mesmo. Agindo uns para com os outros como se fossem chicletes. Usamos e somos usados.

Você já se deu conta de como anda a sociedade? Como ela trata os seus relacionamentos? Como as comunidades religiosas, especialmente, as cristãs, tratam uns aos outros? Como as amizades têm prazo de validade? E os namoros? E os casamentos? Nem se fala, não é?

Pois é, é uma relação recíproca. Pois se um dia você descartar, com certeza serás descartado. Não faça com o outro aquilo que não gostaria que fizessem com você. Já deves ter ouvido falar desse provérbio popular.

Cultive amizades sadias, relacionamentos duradouros, não brinque com os sentimentos das pessoas, “coração dos outros é terra que ninguém deve anda”, conheça e deixe-se ser conhecido. Seja você. Não use máscaras.

A sinceridade, a simplicidade, a franqueza e a transparência no agir e no falar são as melhores formas de conhecermos o próximo.

“Procure tratar bem aqueles com os quais você passará a eternidade”. Lembre-se que um dia será a sua vez.

Não seja um chiclete que perde o gosto rápido. Mas seja AMOR, pois o amor é mais forte do que a morte, do que a rocha. O AMOR é um sentimento que não se toca, mas que se sente que é eterno.

Um abraço,

Nelson de Paula