Total de visualizações de página

domingo, 16 de novembro de 2008

O MAUSOLÉU DE LENIN

Moscou, 10 nov (EFE).- O mausoléu de Lenin, onde está depositado o corpo embalsamado do fundador da extinta União Soviética, foi fechado hoje ao público para reparos, informou Serguei Deviátov, porta-voz do Serviço de Segurança do Kremlin.

"O fechamento ocorre a pedido do Centro de Tecnologias Biológicas e de Medicina (CTBM) da Rússia para realizar trabalhos de conservação no corpo embalsamado e reparar as instalações do mausoléu", disse Deviátov, citado pela agência oficial russa Itar-Tass.

O mausoléu de Lenin depende administrativamente do Kremlin, enquanto a conservação da múmia está a cargo do CTBM.

Os especialistas do CTBM submeterão o corpo de Lenin a uma série de tratamentos químicos, enquanto no mausoléu equipes que regulam a luz e a temperatura no lugar onde se expõe a múmia executam a operação.

Os trabalhos se prolongarão até o próximo 26 de dezembro quando o mausoléu será reaberto ao público, explicou o porta-voz.

Os trabalhos de manutenção no Mausoléu de Lenin acontecem uma vez a cada 18 meses e, segundo os especialistas do CTBM, se continuarem sendo praticados, a múmia poderá ser conservada em bom estado por pelo menos cem anos mais.

Após sua morte, em 21 de janeiro de 1924, o cadáver de Lenin foi embalsamado e colocado no Mausoléu onde permanece até hoje, a exceção dos 1.360 dias durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi levado para a cidade de Tiumén, na Sibéria.

Construído inicialmente em madeira e reconstruído depois em mármore e rocha, o Mausoléu de Lenin contínua sendo um dos lugares de interesse para os turistas que diariamente visitam Moscou.

A opinião pública, o Governo e as forças políticas do país continuam divididas quanto à proposta de tirar a múmia de mausoléu, de mármore negro e rocha vermelha erigido na Praça Vermelha. EFE

Vladmir Ilitch Uliánov, conhecido como Lenin


A Múmia de Lenin

Vladmir Ilitch Uliánov, mundialmente conhecido como Lenin, transcorridos quase oitenta anos da sua morte, ainda não teve o seu corpo devidamente sepultado. Contra sua própria vontade, ele que sempre combateu a idolatria, qualquer que ela fosse, acabou mumificado e transformado num ícone do regime soviético. Hoje, depois do término do regime comunista em 1991, discute-se na Rússia que fim dar aos seus restos.

"Agora vai iniciar-se outra guerra, não sangrenta, uma guerra contra a fome, contra o frio, a enfermidade, a miséria, a desorganização, o obscurantismo..."

Um Trenó na Neve

A pequena Claudia teve suas botas arrancadas das mãos pelo seu irmão mais velho, um fedelho de sete ou oito anos. Antes que ela pudesse chorar ou esbravejar viu-o calçá-las e jogar-se porta a fora. Em frente ao casebre, num frio medonho, passava uma troica puxada por cavalos com neve pelas canelas carregando o corpo de Vladmir Lenin. Levavam-no do seu retiro em Nizhniy-Novgorod para Moscou. À menina só restou ver um vulto escuro de uma janela embaçada.

Stalin não saiu do lado de Lenin morto

A notícia da morte dele logo se espalhara pelas aldeias vizinhas de Nizhniy (depois Gorki), onde ele, vítima de um derrame, passara entrevado seus últimos meses de vida. Apesar do clima polar, era o 22 de janeiro de 1924, milhares de camponeses e aldeãos postaram-se no caminho para render-lhe as homenagens, perfilando-se e tirando seus gorros em sinal de reverência. No trajeto de 400 quilômetros percorrido pelo trem até a capital não foi diferente. Em Moscou, a notícia do padecimento de Lenin provocou uma comoção, paralizando imediatamente as fábricas e as repartições, enquanto que as lojas cerraram suas portas.

Stalin comanda tudo

Coube a Stalin, o secretário-geral do Partido Comunista russo, comandar as exéquias. Apesar das relações entre ele e Lenin terem estremecidos devido a uma grosseira que Stalin cometera contra Krupskaia (a esposa de Lenin), uns tempos antes, o novo todo-poderoso do regime não se fez de rogado em aparecer publicamente como se fora o herdeiro do líder de 1917. Aliás, foi sugestão do próprio Stalin que lhe embalsamassem o corpo. A decisão fora tomada uns quatro meses antes da morte de Lenin, numa reunião do Politburo, na qual contou com o apoio de seis dos seus 11 integrantes. Outros camaradas, como Kamenev, Bukarin e Trotski, manifestaram estranheza e aberto repúdio à intenção de mumificar o chefe máximo da revolução, pois fora Lenin quem mais detestava e mais combatera os resquícios de medievalismo da Rússia bizantina, que teimavam em perdurar mesmo depois da ascensão dos bolcheviques ao poder.

Mumificando Lenin

Stalin alegou que o Comitê Central não poderia frustar as massas. Autorizou então a entrega dos seus despojos ao doutor Alexei Abrikosov, um patologista, para que aplicasse uma solução de formalina, álcool, cloro, água e glicerina, no corpo do defunto. De fato, de todos os lados não cessava de fluir gente para vê-lo. Vindos do Cáucaso, da Ucrânia, dos Urais, da Sibéria, de todas as partes enfim daquele colossal império, a gente simples do povo, amontoando-se na neve - os humilhados e ofendidos de Dostoievski - guardava a esperança de olhar, ainda que a distância, para Lenin. Durante os primeiros três dias a procissão foi incessante, acredita-se que mais de um milhão de pessoas prestaram-lhe homenagem. Quando os altos dirigente comunistas decidiram fechar o recinto, em 26 de janeiro, um zumbido de revolta partindo da multidão os fez voltar atrás. Stalin convenceu-os então de que Lenin teria para si um mausoléu permanentemente aberto (aprontado somente em 1929).

Lenin previu o seu fim

Quatro anos antes, também num inverno, em dezembro de 1920, Lenin com sua habitual franqueza, no 8º Congresso dos Sovietes, confessara publicamente que estava doente. Percebera que sua cabeça falhava, esquecia o que dizer. Até as palavras mais simples, queixou-se ele, sumiam-lhe da lembrança. O feito revolucionário o exaurira. Naqueles últimos anos o governo dos sovietes, fundando por ele em outubro de 1917, enfrentara uma sanguinária guerra civil com os exércitos brancos czaristas, repelira a ocupação estrangeira da Rússia, e ainda por cima inimizara-se de morte com o resto da esquerda não-bolchevique.

O Atentado, a Fome e o Tifo

O regime de Lenin sobrevivera ao bloqueio, à fome e ao tifo (que inclusive matou Anessa Armand, a amada do líder). Ele mesmo escapou de ser morto a tiros por um milagre num atentado da extrema-esquerda em 30 de agosto de 1918, quando duas balas atingiram-lhe o antebraço e o pescoço. Aturdido também ficou com a catastrófica grande fome de 1920-21, resultante das atribulações da guerra civil e da chamada política do "comunismo de guerra", quando pelotões vermelhos e esquadrões da Cheka (o comissariado da polícia secreta) varreram os campos russos, desesperados atrás de grãos e carnes, realizando extrações forçadas e requisições na ponta dos fuzis.

Porém o mais doloroso para ele era a carência de pessoal, a falta de gente qualificada para levar o projeto revolucionário adiante. Os quadros bolcheviques, excelentes para destruir a velha ordem, eram incapazes, no seu ponto de vista, de forjar uma nova máquina administrativa que tornasse viável o slogan "socialismo = sovietes + eletricidade", no qual Lenin depositava suas maiores esperanças.

Atrás do Cordão Sanitário

"Comunas de ignorantes", os chamou certa vez exasperado. A isso somou-se a desesperança em ver a revolução socialista se espalhar pelo resto da Europa, por Munique, por Berlim, por Budapeste, por Varsóvia. Ao contrário do que pareceu num primeiro momento que iria ocorrer, a contra-revolução deteve os socialistas pró-bolcheviques em toda a parte. A antiga Rússia, dali em diante denominada de União das Repúblicas Soviéticas, ficou isolada do mundo. O Ocidente em peso a colocou atrás de um cordão sanitário (expressão do presidente francês George Clemenceau). Quando em 21 de janeiro de 1924 o terceiro e último derrame finalmente o prostrou, Lenin era apenas uma sombra do que fora. A sua prodigiosa energia esvaíra-se. Numa das suas últimas fotos, onde ele aparece

Casa Morozov

sentado numa cadeira de rodas, vê-se que ele envelhecera assombrosamente para um homem que mal ultrapassara os cinqüenta anos de idade (faria 54 anos em 22 de abril). Até no seu forte olhar, com as pupilas bem abertas, via-se que a sua hora chegara. Morreu na bela casa desapropriada de Morozov, um ricaço moscovita, terminando num sarcófago como se fosse um imperador bizantino.

Ícone Soviético

Desde então Lenin morou no coração de grande parte do povo russo. Mesmo sabendo-o um homem duro, brutal, achavam-no bem intencionado, com uma imagem positiva. Entenderam-no como um Czar ilustrado, incorruptível, que queria colocar a casa em ordem e "dar pão ao povo". Tão popular ele se tornou que por toda a URSS os jovens nubentes, no dia do seu casamento, tinham por hábito, pensando em alcançar a sorte, postarem-se em frente a sua estátua (em cada cidade, vila ou aldeia russa havia uma) e jogarem na direção dela uma ramo de flores.

Com o colapso do regime comunista em 1991, a nova Rússia, confusa e caótica, hesita em dar um destino ao seu cadáver, como se não soubesse que passo dar adiante - o que fazer afinal com a múmia de Lenin?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

FAZENDO A DIFERENÇA

Educação, podemos fazer a diferença.

A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um garoto chamado Ricardo.

Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações.
Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa...
Ficha do 1º ano:

“Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem
e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”

Ficha do 2º ano:

“Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”

Ficha do 3º ano:

“A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.”

Ficha do 4º ano:

“Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”

Ela se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada...
E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.

Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.

Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembrou, ainda, que ele lhe disse:
- A senhora está cheirosa como minha mãe!

E, naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.
E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.

Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau
e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui...

Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido:
“Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”

E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...”


Afinal, o que realmente faz a diferença?

É o fazer acontecer a solidariedade, a compreensão, a ajuda mútua e o amor entre as pessoas...
O resto vem por acréscimo...
É este o segredo do Evangelho. Tudo depende da Pedagogia do Amor.

“Nisto todos saberão que sois meus discípulos:
Se vos amardes uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13, 34-35)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

HAJA O QUE HOUVER



Senhor, por que razão estou confuso?
Fazem de mim um réu intruso.
De louvar-te querem me impedir...
Senhor, por que existe tanta diferença?
Eu que jamais pensei trair tua crença.
Dizem até que não sou digno de ti
Senhor, o que eu penso ao teu respeito
Que tu és bom, tu és perfeito
E não pensas como vis mortais
Senhor, dizem que eu me estagnei no tempo
E embora neguem me entrar no templo
Não poderão jamais roubar-me a tua paz
Mas eu não vou me entristecer com eles não
Pois eles são tão pecadores quanto eu sou
Pois o que falam não provem do coração
Haja o que houver, eu não vou negar a fé
Embora pecador, eu creio em ti, Senhor.




Edison Coelho

QUEM ÉS TU?


Quem és tu lhe perguntaram certo dia com ironia prós
Quem és tu que até os mortos nos sepulcros, ouvem tua voz
A própria morte derrotas-te oh! Imarcescível luz
Eu sei quem és é o filho de Deus tu és Jesus
Tu és o ultimo és o primeiro e de Judá és o leão audaz
Tu és Deus forte, Conselheiro, Pai da Eternidade
E Príncipe da Paz
Des-te amor ao pobre homem que sofria muitas opressões
Cada vez que tu falavas libertavas grandes multidões
Eternamente és o mesmo aleluia sei quem és
Excelsa luz és o filho de Deus tu és Jesus
Tu és o ultimo és o primeiro e de Judá és o leão audaz
Tu és Deus forte, Conselheiro, Pai da Eternidade

E Príncipe da Paz... Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.


Edison Coelho

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O SILÊNCIO DOS BONS

O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.



Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje, ao que parece.





Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.













Brasília, 2005.
A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana - e consegue. Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'. E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS?













Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.


















Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada!', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.





Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa 'sujeira'. Qual sujeira?








Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.














Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.









Vamos dar ao BRASIL uma nova chance? Ele precisa voltar para o caminho da dignidade. Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e precisamos acordar e lutar antes que seja tarde. Perca mais cinco minutos e converse com todos os seus amigos que não têm acesso a internet.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

EM RESPEITO AOS TRISTES


Confesso que sou introspectivo e, muitas vezes, melancólico. Quando ainda era criança, gostava de ficar debaixo de uma árvore, sozinho, para pensar na vida. Continuo assim. Prefiro o silêncio às festas, as refeições com poucas pessoas aos banquetes. E se não tomar cuidado, facilmente caio em depressão.

Essa minha índole quieta não me importuna, mas eu percebo que ela causa alguns constrangimentos na comunidade evangélica. Poucas vezes escrevi textos cinzentos, mas logo fui docemente aconselhado a não repetir tal deslize. Avisaram-me que os crentes não estão preparados para lidar com a tristeza. E que as pessoas gostam de artigos otimistas. Realmente! O movimento evangélico se alastrou no final do século XIX, num tempo em que se respirava um clima de grande otimismo. Acreditava-se que em poucos anos, evangelistas, missionários e pastores converteriam o mundo, antecipando o iminente reino milenar de Cristo. Nosso berço foi embalado com a promessa de que seríamos a “última geração antes do arrebatamento”. Nascemos num clima de euforia. Portanto, não toleramos qualquer mensagem que revele um jeito menos bem-sucedido de encarar a vida.

Sinto-me censurado quando exponho meus sentimentos contaminados de uma vaga e doce tristeza. Sentimentos que, a bem da verdade, me comprazem e me conduzem à meditação. Mas como explicar isso para minha geração? Fico sem saída, pois não quero só escrever textos sobre como me sinto campeão; recuso teatralizar minha solidez e não quero enganar sobre minha santidade.

Em diversas ocasiões tenho a sensação de que estou só entre gigantes da fé. Haveria mais gente como eu? Sei que existem profetas, poetas e santos que também convivem com o desalento. Celebro a honestidade de todos os que, corajosamente, detectam sentimentos menos brilhosos e, iguais a mim, não se sentem culpados.

Ditosos os que choram, pois reconhecem que a vida não é composta só de luzes. Quem busca apenas o riso, querendo perenizar o prazer, cairá no profundo abismo do desencanto. Só os tristes sabem os segredos das noites sem lua e que algumas dimensões nobilíssimas da nossa humanidade somente se expressam em corredores de morte. Grandes são todos os que permanecem em pé mesmo quando não há luz nenhuma.

Ditosos os que entram em contato com suas angústias. Os que ocultam suas inquietações com frases e clichês religiosos se condenam à superficialidade. Não existe tese religiosa que consiga se impor com mais força que a própria vida. De nada vale repetir slogans que prometem um mundo cor-de-rosa. Mais cedo ou mais tarde virá a tempestade que assola a casa. Ventos contrários varrerão projetos cautelosos e, quem não edificar sua vida na verdade, ruirá implacavelmente.

Ditosos os que não se consideram emocionalmente incólumes. Eles sabem que ninguém possui controle direto sobre suas emoções e reconhecem, inclusive, que serão traídos pelos incidentes do cotidiano. Eles vão até o fundo do poço e não se sentem fracassados, pois sabem que tanto alegrias como tristezas são passageiras.

Ditosos os que admitem suas depressões. Eles não tentam sublimar as inquietações com ativismos. Sofrimento é a única dimensão da vida comum a todos os homens e mulheres. Quem tenta blindar-se das tristezas precisa também se proteger da alegria. Fugir do sofrimento significa amortecer a felicidade.

Ditosos os que podem lamentar em público. Eles não precisam de sorrisos plásticos, de discursos demagógicos ou da arrogância religiosa, pois se sentem acolhidos em sua honestidade. Eles sabem que não serão apedrejados quando se mostram frágeis, porque vivem entre amigos verdadeiros.

Ditosos os que se parecem com Jesus de Nazaré. Ele nunca mentiu sobre sua angústia ou solidão. No jardim, afirmou: “Minha alma está triste até a morte”. Na cruz bradou: “Pai, por que me desamparaste?”. Mesmo depois desses desabafos, Deus lhe deu um nome que está acima de todo nome. Se o Filho Unigênito pôde falar assim, ninguém deve temer revelar o tamanho de sua vulnerabilidade.

Esses ditosos podem seguir tranqüilos pela vida, porque a tristeza, segundo Deus, não é para a morte. Aleluia.


Soli Deo Gloria.
Pr. Ricardo Gondim

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

UM POUCO SOBRE MIM! Isso é o que falam de mim...

O que falar sobre o Professor Nelson de Paula? Lá vai... Nascido em 11 de dezembro de 1979 na Cidade do Rio de Janeiro. Atualmente 27 anos. Filho de Maria Aparecida de Paula Pereira e Nelson de Oliveira Pereira. O 4º e último filho do casal. Nasceu em um lar cristão. Foi criado na Igreja Evangélica Assembléia de Deus e conforme a doutrina assembleiana, fez a sua Pública Profissão de Fé, no dia 25 de dezembro de 1986 e foi batizado em 04 de setembro de 1994. Em 1997 passa a freqüentar a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro e em 15 de novembro de 1998 é recebido, por jurisdição a pedido, como Membro da IPRJ. Ingressou na Escola de Música de nossa Igreja onde foi aluno do curso de piano e teoria musical com a Professora Iracema Simon e do curso de canto com o Professor Presbítero Newton Gomes de Paiva. Fez parte do Coral Simonton e do Coral Júlio de Oliveira. É membro do Coral Canuto Regis, tendo sido assistente das regências de Anita Lins, Ilka Paiva e atualmente do Maestro Rev. Cid Caldas (Regente do CCR e Ministro de Música) e de outros corais organizados pelo Ministério de Música. Foi Secretário do Plano Missionário Cooperativo da Igreja Presbiteriana do Brasil - PMC-IPB até o ano de 2002. Participou e colaborou em diversas atividades da IPB: Supremo Concílio - SC-IPB, Comissão Executiva da IPB - CE-IPB, Sínodo e Presbitério do Rio de Janeiro, Comissão de Hinologia e Hinódia da IPB, auxiliando diretamente o Rev. Guilhermino Cunha e o Rev. Cid Pereira Caldas. Ordenado Oficial Diácono da IPRJ em 04 de janeiro de 2004, exercendo o 1º mandato. Eleito 1º Secretário da Junta Diaconal para o biênio 2005/2006 e reeleito para o biênio 2007/2008. Líder do GAD Instituições, representando a JD nas instituições: Instituto Presbiteriano Rev. Álvaro Reis - INPAR; Associação Presbiteriana Cuidando do Amanhã - APCA; Lar Samaritano; Abrigo Presbiteriano; Desafio Jovem; Associação Presbiteriana de Ação Social - APAS; Hospital Evangélico do Rio de Janeiro; União de Senhoras Evangélicas de Ação Social e Centro de Assistência Humana e Desenvolvimento Educacional - CAHDE. Conselheiro do Abrigo Presbiteriano e Conselheiro do Instituto Presbiteriano Rev. Álvaro Reis. Consultor da APAS na elaboração do novo Projeto Político-Pedagógico do curso de Alfabetização de Jovens e Adultos. Tem colaborado nas Sociedades Domesticas de nossa Igreja como a Sociedade Auxiliadora Feminina - SAF-Rio, União Presbiteriana de Homens - UPH e na Maternal Rio. Responsável junto com o Casal Solange e Ricardo Dowsley do Ministério de Diáconos Mirins. Acemista, da Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro - ACM. Corista do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, participando de concertos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Sala Cecília Meireles, Projeto Aquarius e outros. Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Gama Filho - UGF e pós-graduado pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Historiador. Integrante da Comissão do Museu História Viva do Presbiterianismo - Rev. Amantino Adorno Vassão da IPRJ. Responsável pelo Centro de Documentação da IPRJ - CENDOC. Tem grande experiência em pesquisa na história da Cidade do Rio de Janeiro tendo sido convidado para apresentar palestras e conferências no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro - AGCRJ, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB, Universidade Gama Filho - UGF, e a convite do Prefeito César Maia, na 10ª Reunião do Secretário Ampliado do Rio de Janeiro em 2006. Atualmente está pesquisando sobre a Sociedade Brasileira e a Educação na Consolidação da República, fazendo um destaque no Ensino de Escolas Protestantes no Estado de São Paulo, em especial a Escola Americana, gérmen do Instituto Presbiteriano Mackenzie - IPM. Solista da Igreja tem dedicado esse dom para as causas do Senhor. Essa é apenas uma síntese do nosso jovem Nelson. Pronto para servir a Deus, a Sua Igreja e ao próximo! A Deus seja dada toda Honra e Glória, eternamente. Amém. Louvado seja o nome do Senhor por isso. Neste momento, a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro e a Junta Diaconal lhe concedem o título de Diácono do ano de 2007.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A DIFERENÇA DE UMA CASA E DE UM LAR!



Casa é uma construção de cimento e tijolos.
Lar é uma construção de valores e princípios.

Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio...
Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.

Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.

O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.

Numa casa criamos e alimentamos problemas.
O lar é o centro de resolução de problemas.

Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.

Casa é local de dissensões, conflitos, discórdia...
No lar as dissensões, os conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer.

Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.

Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.

Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.

A casa é um nó que oprime, sufoca...
O lar é um ninho que aconchega.

Se você ainda mora em uma casa, convido-o a transformá-la, com urgência, em um lar e que Jesus seja sempre o seu convidado especial.

Texto de: Abigail Guimarães (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)
Grifo nosso. Vitória da Conquista - Bahia - Brasil

QUAIS SÃO OS SEUS PLANOS?


Planejei uma casa moderna,
com bela escadaria,
com salas grandes e quartos arejados,
onde calmamente repousar.
Mas um vietnamita murmurou-me:
- “Eu nenhuma casa tenho...”

Sonhei com um lugar muito belo,
de paisagem nunca vista,
para alegria de meus filhos.
Mas um exilado segredou-me:
- “Eu nem país tenho...”

Resolvi comprar um belo armário,
de portas bem lustradas
e de vidros coloridos,
Para guardar as minhas porcelanas.
Mas uma indiazinha falou-me:
“Eu nem xícara tenho...”

Idealizei uma janela
muito ampla e bem aberta
para um campo limpo e florido.
Mas um favelado revelou-me:
- “O meu casebre não tem porta...”

Quis comprar um carro novo,
bem veloz e confortável,
para passear com meus amigos.
Mas um orfãozinho soluçou:
- “Eu não tenho pessoas queridas...”

Meu Senhor,
faze-me compreender,
cada vez mais e melhor,
a beleza de amar;
para que alcance o entendimento
da alegria de dar!...


Autoria: Júlia Codeço
Enviado para o meu e-mail por: Elenice Arruda

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A LIÇÃO


As sandálias do discípulo ressoavam surdamente nos degraus de pedra que levavam aos do velho mosteiro.
Empurrou a pesada porta de madeira que cerrava os aposentos do ancião.
E custou a localizá-lo na densa penumbra, o rosto velado por um capuz, sentado atrás de enorme escrivaninha, onde, apesar do escuro, fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
E o discípulo o inquiriu:
- Mestre, qual o sentido da vida?
O idoso monge, permanecendo em silêncio, apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede.
Logo após, seu indicador ossudo e encarquilhado mostrou, no alto do aposento, o vidro da janela, opaco sob décadas de poeira e teias de aranha.
O discípulo pegou o pano e subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros.
Conseguiu alcançar a vidraça e começou então a esfregá-la com vigor, retirando a sujeira que impedia sua transparência.
O sol inundou o aposento, banhando com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros e dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações e signos cabalísticos.
O discípulo, sem caber em si de contentamento, a fisionomia denotando o brilho da satisfação, declarou:
- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo que ATRAPALHE nosso aprendizado... Retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem O RECEBER da luz do conhecimento e então enxergaremos A VERDADE, com mais nitidez.
O jovem discípulo fez então uma reverência, e deixou o aposento, agora iluminado, a fim de dividir com os outros a lição recém aprendida.
O velho monge, o rosto enrugado ainda encoberto pelo largo capuz, os raios do sol da manhã banhando-o com uma claridade a que se desacostumara, olhou o discípulo se afastando.
Deixou escapar um tênue sorriso e pensou:
- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga!
E murmurou baixinho:
- Eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.

Hugo Pinto Homem

terça-feira, 24 de junho de 2008

DEZ COISAS QUE LEVAMOS ANOS PARA APRENDER

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa.
(Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha)

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
(Tá cheio de gente querendo te converter!)

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
(Na maioria das vezes quem tá te olhando também não sabe! Tá valendo!)

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
(Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!)

5. Não confunda sua carreira com sua vida.
(Aprenda a fazer escolhas!)

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
(Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!)

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'.
(Onde ninguém se entende... Com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...)

8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'.
(Ouvir música é hobby... No volume máximo as sete da manhã pode ser doença mental!)

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
(Que bom!)

10. Lembre-se: Nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
(É Verdade mesmo!)


(recebido por e-mail)

SINTO VERGONHA DE MIM

Sinto vergonha de mimpor ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mimpor ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de sere ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatezno julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupaçãocom o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade"em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mimpela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar", voltar atráse mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra,
das minhas desilusões e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".


Rui Barbosa

quinta-feira, 19 de junho de 2008

AH! O AMOR...


Amor não se implora, não se pede não se espera... Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos..
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo... Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente...

(enviado por e-mail)

terça-feira, 10 de junho de 2008

GRATIDÃO

Você já percebeu que, pelo fato de termos liberdade com as pessoas que amamos, temos a tendência de falar-lhes coisas que não falaríamos a um estranho? Já reparou que, quando enraivecidos ou chateados, dizemos muitas coisas sem pensar, sem avaliar as conseqüências do que se diz a quem deveríamos ter um pouco de consideração pelo que fizeram por nós, fazem e são em nossas vidas? Quantas vezes se trata mal a quem nos deu diversas demonstrações de amor, dedicação e carinho e simplesmente “ignoramos” ou “esquecemos” o que nos foi feito de bom, lembrando apenas do que nos aborreceu? Muitas vezes “deixamos pra lá”, sem que reparemos o mal que fizemos a outrem, ignorando palavras simples como "desculpe-me" ou "perdoe-me" pelo erro ou mal que causamos. Esperamos sempre que os outros nos tratem bem, quando esquecemos de tratá-los da mesma maneira com que nos tratam. Quantas vezes já deixou alguém querido triste e nada fez a respeito, deixando que "o tempo" resolva uma situação? Já notou que, em nome das "aparências", às vezes somos muito mais cordiais com estranhos do que com aqueles que convivem conosco?


Quantas vezes você ouviu alguém te dizer: eu te amo? Quantas vezes você disse a essa pessoa a mesma coisa? Na verdade, devemos ser amáveis com todas as pessoas, mas em especial com todos aqueles que fazem parte da nossa vida. E quando isso não acontecer, devemos ser humildes e inteligentes o suficiente para reconhecermos e corrigirmos o nosso "deslize". E aí? Tem coragem de resolver um erro seu, ou é muito degradante pra você ser humilde e pedir perdão? É muito difícil pra você corrigir o que fez de errado a alguém, ou você acha que não fez nada? Talvez amanhã seja muito tarde, por isso, corte logo a raiz de amargura, para que esta não se transforme numa árvore frondosa e o problema só possa ser resolvido utilizando uma serra elétrica. Tenha uma ótima semana.


Deus o (a) abençoe!


Marco Fabossi

A LIÇÃO DA MOSCA

Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite...
A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.


Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar. Aos poucos com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo e sair do copo.

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.

Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba".

A mosca tenaz respondeu: "Pode deixar que eu sei como resolver este problema." E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.

SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE
EM PROBLEMAS. SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão!

Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.

É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação. (De: Os Donos do Futuro-Roberto Shinyashiki).


Se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo problema que aparece você pensa que é prego.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

AS DIFERENÇAS...




Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito maislonge depois de pensar que não se pode mais.

Sheakespeare

DUAS ESCOLHAS




Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: “Ah.. Se melhorar, estraga”.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: “Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo”. "Como faz isso?”
Ele me respondeu: “A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo”: “Luis, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor”.

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Certo, mas não é fácil - argumentei. É fácil sim, disse-me Luis.

A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver sua vida. Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. Encontrei Luis mais ou menos por acaso.

Quando lhe perguntei como estava, respondeu: “Se melhorar, estraga”. Contou-me o que havia acontecido perguntando: “Quer ver minhas cicatrizes?”

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: “Poderia viver ou morrer”. “Escolhi viver”! Você não estava com medo? Perguntei. “Os para-médicos foram ótimos”. “ Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom”.

“Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado”.

Em seus lábios eu lia: “Esse aí já era”. Decidi então que tinha que fazer algo. O que fez ? Perguntei.

Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei; “Sou alérgico a balas”!

Entre risadas lhes disse: “Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto”.

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente. Afinal de contas, “ATITUDE É TUDO”.

TENHA UMA EXCELENTE VIDA!


quarta-feira, 4 de junho de 2008

FÉ...ALGO BEM DIFERENTE

Fé, uma cahorrinha especial.
Fé é uma cadelinha
que nasceu em dezembro de 2002
com só três patas,
as duas traseiras normais
e uma dianteira deformada
que foi amputada
pouco depois do seu nascimento.
Sua dona, Jude Stringfellow
adotou Fé quando o seu dono original
temendo a incapacidade
tinha previsto uma eutanásia.







A PESSOA QUE, POR AMOR, ACREDITOU
QUE SUA VIDA PODERIA SER MELHOR TENDO FÉ!


"Não imponha limites a si mesmo.
Muitas pessoas se limitam
naquilo que elas pensam que conseguem fazer.
Você pode ir tão longe quanto sua mente deixar.
O que você acredita, você pode realizar!"
Mary Kay Ash



(recebido por e-mail)

PECTORE

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

Palavras jamais poderão expressar sensações de alegria...de contentamento...de felicidade...de amor. E de amor eu já falei. O AMOR não pode ser definido com palavras, mas em gestos e ações, pois isso sim podem falar e expressar esse sentimento sublime, puro, sincero, tão profundo e livre de qualquer preconceito.

Quando pego no lápis, percorro uma folha de papel e deixo o coração e a mente "falarem". Esse é um dos raros momentos em que a RAZÃO e o CORAÇÃO entram em sintonia.

Existem situações em nossas vidas que custamos achar que são apenas fantasias e sonhos impossíveis de serem realizados. Então acreditamos que é possível, mas só em nosso "mundinho" e assim vivemos. Mas quando esse "sonho" consegue sair do nosso "mundinho" e se transporta ao MUNDO ficamos sem palavras...não conseguimos definir em palavras o que sentimos, assim como não conseguimos definir o AMOR. Entendes? Pois bem, chamarei esse fenômeno - o de ver transportado um sonho do "mundinho" para o MUNDO - de PECTORE.

PECTORE é algo fantástico, jamais conseguirei chegar ao ômega de sua definição.

Confiteor accipiens pectore... e é isso o que importa!

Honestidade, sinceridade, simplicidade, amor próprio, companheirismo, fidelidade, respeito, aceitação, resignação, desprendido de coisas materiais, amante do belo, amigo do bem, alma contrita, espírito longânimo, exemplo filios dedicatore a sua mãe. Isso é MUITO pouco para definir Pectore.

Pectore cor hominis immutat faciem ejus. Isso mesmo...mudou-me a face.

Mas o que mais se destacou foi a SINCERIDADE!

Datur...ser feliz..é isso o que importa!

Hoje não vou prosseguir no registro dessa "poesia", pois momento a momento ela se tornará mais e mais e mais bela...sem fim...

"Benedicite Pectore".

Nelson de Paula

terça-feira, 27 de maio de 2008

AMOR?


O que é o amor? Uma pergunta difícil de ser respondida. Mas não impossível! O AMOR é dar sem receber em troca. É estar sensível ao próximo. É sofrer a dor de quem está ao seu lado, mesmo que você não o conheça. É sorrir nos momentos tristes e chorar nos momentos alegres. Amar quem te bateu e desprezou. É sentir em silêncio. AMAR é tudo isso e muito mais. Palavras NUNCA conseguirão definir esse sentimento, pois a RAZÃO não entende os atos do coração. Não se canse em definir o AMOR, AME somente.

Nelson de Paula

segunda-feira, 26 de maio de 2008

SAUDADES


Sinto saudades de você.

Mas já te contemplei hoje...ontem...

Amanhã, talvez...
Sei que pelo menos poderei escutar sua voz

E imaginar você.

Dói muito não poder me aproximar,

Te sentir, te abraçar, te beijar da forma que desejo...

Tento me afastar, mas cada vez que tento isso...me aproximo mais.

Cada vez que penso em não pensar, aí que você não deixa de estar presente...

Presente em meus planos e sonhos. Tudo fantasia!

Oh paixão cruel...por que vieste pousar em meu coração...

Antes fosse só no coração... mas agora dominou toda a minha vida.

TEMPO! PARE! Essa será a solução. Esperar e ver o tempo passar...

Mas como dói... quantas lágrimas... quantos olhares e nada...

Vai... siga... mas não se ausente por completo... não me deixe...

Preciso de você, nem que seja apenas para te olhar, te escutar, apertar a sua mão...

Te abraçar e só... É melhor sofrer te vendo do jeito que está, do que não te ver mais.

Te amo. Isso eu sei. Ninguém pode me impedir de te amar.

Mas sei que não posso te amar da maneira que desejo. Tudo bem...

Melhor assim... pelo menos posso te ver, te abraçar...posso...posso ser sincero.


Nelson de Paula

quarta-feira, 21 de maio de 2008

EU TE AMO!


Gosto de conversar com as pessoas e dar atenção a elas, pois não sei quando as verei novamente.

Aproveito as oportunidades para compartilhar experiências, conhecimentos, dores, tristezas, alegrias e bênçãos.

Permito-me sofrer a dor do meu próximo. Chorar com ele. Sorrir com ele. Simplesmente, permito-me...

Se o próximo abrir a porta e me convidar eu entro e faço morada.

O que temos feito para com o nosso próximo? Qual é a diferença que temos feito na vida dele? Não podemos perder as oportunidades que Deus nos permite de termos comunhão com o nosso semelhante. Temos que estar sensíveis a voz de Deus. E estar sensível a voz de Deus é romper paradigmas, é romper barreiras, é romper "modelos impostos" pela sociedade, ditos como PADRÕES A SEREM SEGUIDOS.

Ah, meu caro leitor, BASTA CRISTO em nossas vidas. BASTA CRISTO!

Não podemos nos omitir no trato para com o nosso próximo. ABRACE, BEIJE, APERTE A MÃO, diga para ele: EU TE AMO.

Ah, como é bom ouvir do nosso semelhante uma palavra, sentir um aperto de mão, ver um simples sorriso, um tímido olhar sincero. CATIVE! Cuide da rosa que Deus fez nascer em seu jardim. Você tem cuidado do seu jardim? Não despreze a flor que Deus pôs em seu jardim para você cuidar.

Esteja sensível a voz de Deus. Esteja sensível ao seu próximo. Não perca as oportunidades. Talvez você HOJE não veja o fruto desse trabalho, talvez NUNCA VEJA, mas BASTA CRISTO. Que Ele te abençoe.

Nelson de Paula

terça-feira, 13 de maio de 2008

RECADO PARA VOCÊ


Deus não trabalha na ansiedade do homem.


As coisas acontecem na hora certa!



As coisas acontecem exatamente quando devem acontecer!



Leia a primeira linha com atenção.



Se Deus trouxe isto a você, Ele lhe trará algo através disto!



Momentos felizes, louve a Deus.



Momentos difíceis, busque a Deus.



Momentos silenciosos, adore a Deus.



Momentos dolorosos, confie em Deus.



Cada momento, agradeça a Deus.


Que o Deus de amor e paz te abençoe, em nome do Senhor Jesus!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O QUE DEVO FAZER? SILÊNCIO...


Silêncio...

Alguém se aproxima.

O que devo fazer?

Abro? Deixo bater? Ignoro?

O que devo fazer?

Quero abrir, mas tenho medo,

Medo de me apaixonar.

O que devo fazer?

Já entrou...devagar...sutilmente...

Me apaixonei, não pude evitar.

Se acomodou, criou laços.

Mas não é suficiente. Quero mais!

Tenho medo. Medo de perder o que já tenho.

Temo que se avançar posso perder.

Sinto que não é isso que quer...

Quer só o que já tem. É suficiente!?

O que devo fazer? Silêncio!


Nelson de Paula

segunda-feira, 5 de maio de 2008

COMO QUERIA ASSUMIR...


Alguém que está ausente

É você, teimoso, ausente

O meu desabafar está

Em viver, meu Deus porque

Que te amar, é ser sincero,

Então morrer de paixão sem fim.


Bom te amar? É sim,

Fica comigo

Do cais acenava, mensagem

De a sede matar, mensagem

De amor que espera


Num beijo, num abraço, num aperto de mão,
Bye, bye que tanto amo.

Deve haver alguém, por que não você? um bem

Feliz de amar, quem tanto amo,

Como alguém, que

Ausenta num postal.


(Postal - Cassiano, com alterações de Nelson de Paula)

domingo, 4 de maio de 2008

Coração Aberto (não terminei ainda)


Tenho conversado com uma amiga e compartilhado algumas experiências, algumas são bem semelhantes, como aquela inimiga maior A DEPRESSÃO. Mas não quero falar sobre depressão, saí de uma a pouco tempo e dói muito.
Falo sempre com essa amiga uma coisa: ame o simples, ame o belo. Compartilhe com o amigo. Melhor é cultivar uma amizade, pois o amigo ama sem nada querer em troca.
Compartilhar é preciso, ajudar é necessário, carregar o outro é fundamental e AMAR é indispensável. Mas o que é o AMOR? Só se ama o oposto? O que atrai? O que desperta? Por interesse? Não! Ama-se sem querer nada em troca, ama-se as coisas simples da vida, ama-se o inimigo...ama-se simplesmente por amar...ama-se a si próprio.
Analisemos, um casal quando se enamora e se une...o tempo passa...e derrepente tudo esfria... o AMOR ACABA. Alguns vão dizer: “o amor jamais acaba”, será que foi amor? Ou foi paixão? Ou foi atração pelo oposto que despertou interesse?
AMAR não requer nada em troca. Ame o amigo, ame a família, ame as coisas belas e simples da vida. Ame...pois a pior dor é a tristeza de não poder amar.
Semeie AMIZADES sinceras, pois o amigo te aceita da forma que és...o AMIGO AMA.
“Em todo tempo ame o amigo...ele se fará irmão”.A AMIZADE não traz em si espinhos, pode trazer dor pela sinceridade, pela verdade.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

1º DE MAIO: UMA CONQUISTA DE SANGUE!


A Cidade do Sol
Giovanni Domenico Campanella ou Tommaso Campanela (1568-1639), um frade italiano, no século XVII, escreveu um livro chamado “A Cidade do Sol”, nesse livro ele descreve que os solares – habitantes da Cidade do Sol – trabalhavam apenas oito horas diárias. A publicação do livro custou-lhe a vida. Foi torturado pelo Tribunal da Santa Inquisição e mantido preso por 27 anos. Isso porque na Idade Média, os camponeses trabalhavam 17 horas.

Ao longo da história da humanidade, as questões do trabalho duração e benefícios, foram motivos de grandes conflitos em diversas sociedades do mundo.
Neste pequeno artigo iremos trabalhar algumas questões no que se refere ao 1º de maio.

O Século XVIII é marcado por grandes transformações tecnológicas que vão mexer não só com questões de trabalho, mas transformações sociais e econômicas. Estamos falando da Revolução Industrial ocorrida, a princípio, na Inglaterra.
As condições de trabalho, com a introdução das máquinas a vapor, vão exigir cada vez mais um ritmo de trabalho acelerado e desumano. Já na década de 1750 operários da Fábrica Tyldesley, na Cidade de Manchester (Inglaterra), trabalhavam a uma temperatura de 29ºC, num ambiente úmido, com janelas fechadas, numa carga horária de 14h por dia e o pior: não podiam parar para beber água, pois perderiam tempo de trabalho.

Burton House (on the right) and mills in the background, c.1860s
Diante dessas condições de trabalho, muitas organizações, campanhas, greves e mobilizações vão surgindo em alguns países. A Cidade de Chicago – EUA, vai ser palco de um grande acontecimento. Trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócial-democratas vão mobilizar os operários a realizarem uma grande greve exigindo maiores salários e redução da jornada de trabalho. No dia 1º de maio de 1886, inicia-se a greve, a princípio não houve repressão policial, entretanto, nos dias que se sucederam, os operários foram duramente reprimidos. O resultado foi: muitos mortos, muito sangue, feridos e presos que, depois de um julgamento, que alarmou o Mundo, foram sentenciados à MORTE POR ENFORCAMENTO! Passados esses acontecimentos, ALGUNS Estados norte-americanos estabeleceram jornadas de trabalho de 10h ou raramente 8h. Entre 1888 e 1890 muitas manifestações de protestos, exigindo redução da jornada de trabalho, ocorreram. O 1º de maio passou a ser comemorado por iniciativa de sindicatos, partidos e associações.

Le 11 novembre 1887, à Chicago, dans la cour de la prison, exécution par pendaison des anarchistes August Spies, Albert Parsons, Adolph Fischer, George Engel.
Em 20 de junho de 1889, a 2ª Internacional Socialista esteve reunida em Paris, onde muitas decisões foram tomadas, dentre elas uma proposta de Raymond Lavigne: convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8h de trabalho diário. A data escolhida para essa manifestação anual foi o 1º de maio, em homenagem ao acontecimento de Chicago em 1886. Mesmo assim muitas mortes e muito sangue foram derramados em diversas Cidades do norte da França. Em 1891, depois da Internacional Socialista em Bruxelas, foi proclamado o 1º de maio como Dia Internacional de Reivindicações de Condições Laborais. Somente em 23 de abril de 1919 o Senado Francês estabelece a jornada de 8h de trabalho e proclama o 1º de maio feriado nacional. Em seguida, muitos países seguiram o exemplo, como a Rússia em 1920.

As jornadas de trabalho chegavam a ser de até 17h diárias, sem descanso semanal, férias e aposentadoria. Tudo isso até o Séc. XIX.

Em nossa terra, a primeira comemoração do 1º de maio data de 1895 na Cidade de Santos, por iniciativa do Centro Socialista. A consolidação da data, como o DIA DO TRABALAHDOR, foi instituída pelo Decreto Presidencial em 1925, pelo Presidente Arthur Bernardes, um dia de feriado nacional que tinham, dentro dos eventos para comemorar a data, comícios, desfiles, passeatas, apresentação de peças teatrais que se estendiam por todo o Brasil.

Com Getúlio Vargas, o 1º de maio passou a ter um sentido diferente, porém importante. O 1º de maio – considerado Dia do Trabalhador – passou a ser chamado de Dia do Trabalho, face à ideologia Getulista (não interessada na desconstrução do capital, mas sua colaboração com o trabalho). Como nossa finalidade não é entrar num debate ideológico, prossigamos. O Dia do Trabalhador era marcado por piquetes e passeatas. O Dia do Trabalho passou a ser comemorado apenas com festas populares e desfiles.

O período Getulista representa, apesar de muitos discordarem, um período onde o trabalhador passa a ter muitos direitos, dentre eles foi instituída a maior legislação trabalhista do Brasil, a Consolidação das Leis Trabalhistas –CLT, assinada no dia 1º de maio de 1943, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro. Era sempre no 1º de maio que se anunciavam as principais leis e iniciativas que atendiam às reivindicações dos trabalhadores; o reajuste anual do salário mínimo.

O Presidente da República Getúlio Vargas discursa no Estádio São Januário por ocasião das festividades do Dia do Trabalho, em 1951.

Ao ser instaurado o AI-5 (1968), sindicatos e organizações de trabalhadores foram perseguidos. Muitas lideranças trabalhistas foram presas e perderam seus direitos políticos. Somente a partir da década de 1980 as coisas vão mudar.

O 1º de maio ou o Dia do Trabalho/Trabalhador é comemorado em datas diferentes em alguns países, por exemplo, na Austrália a data varia de acordo com a região: 4 de março na Austrália Ocidental, 11 de março no Estado de Vitória, 6 de maio em Queensland e no Território do Norte, 7 de outubro em Canberra, Nova Gales do Sul (Sydney) e na Austrália Meridional; nos EUA é celebrado o Labor Day na 1ª segunda-feira de setembro.

Precisamos lembrar que as conquistas dos trabalhadores que nos antecederam, foram conquistas difíceis ocasionando mortes e derramamento de sangue, em alguns momentos. Suas lutas eram nada mais nada menos que exigir algo justo: salário, garantias, benefícios, descanso, saúde, moradia, educação e outros. Jesus certa feita disse à comunidade pobre de Mateus: “Todo trabalhador é digno de seu sustento”.

Nesse 1º de maio oremos por nosso país, por sua liderança, para que legisle em prol dos trabalhadores, dos pobres. Que haja uma melhor distribuição de renda em nosso pais. Que as injustiças, as desigualdades sociais diminuam. Não só aqui em nossa terra, mas em todo o Mundo. Façamos a diferença e não nos associemos a Governantes injustos e corruptos. Nós podemos fazer a diferença.

Prof. Nelson de Paula Pereira
Historiador
www.nelsondepaula.com