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sábado, 21 de novembro de 2009

NUMA ESQUINA...


Eu procuro um amor, que ainda não encontrei

Diferente de todos que amei,

Nos seus olhos quero descobrir

Uma razão para viver

E as feridas dessa vida eu quero esquecer

Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema

Numa esquina ou numa mesa de bar

Procuro um amor, que seja bom pra mim

Vou procurar, eu vou até o fim

E eu vou tratá-lo bem, pra que ele não tenha medo

Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor uma razão para viver

E as feridas dessa vida eu quero esquecer

Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar

Mas eu disfarço e não saio sem ele de lá

(Barão Vermelho)

TENHO MEDO DE AMAR


O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar onde o justo estiver
O medo de amar é o medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar
Prá ficar
O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever: recusar o poder
O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver
Tanta luz

(B. Guedes/F. Brant)



O BURRO, O PROFESSOR, E OS... BURROS...


"Aluno, em 1964, do curso de jornalismo, ficava a Escola, no Rio, próxima ao aterro do Flamengo, então um canteiro de obras. Ali pastavam animais de carga.
Um grupo de colegas, no qual me incluía, não suportava o tom laudatório do professor Hélio Vianna, ao se referir ao marechal Castelo Branco, seu cunhado, e primeiro a ocupar a Presidência em nome da ditadura. Decidimos pregar-lhe uma peça. Sequestramos um burro no aterro e o enfiamos na sala de aula.
No corredor do andar de cima, ficamos a observar a reação do professor de história. Hélio Vianna entrou na sala e, para a nossa decepção, ali permaneceu em companhia do muar, durante 50 minutos. Dado o sinal, retirou-se impassível, sem demonstrar contrariedade ou queixar-se à direção. Deu mais trabalho fazer o burro descer do que subir os degraus da faculdade.
Na semana seguinte o episódio parecia mergulhado no olvido. Hélio Vianna entrou em classe e - novo desaponto - não nos passou nenhuma reprimenda. Deu aula como se nada tivesse ocorrido. Nos últimos minutos, advertiu-nos:
"Aviso aos senhores e senhoras que, na semana próxima, haverá prova. Peguem os pontos com o único colega que, na aula passada, se encontrava em classe". E não mais disse.
Como estudar para a prova sem a menor noção da matéria indicada? No dia fatídico, o professor nos pediu uma dissertação, por escrito, de como o Tesouro da Holanda havia sido afetado pela invasão holandesa no Nordeste brasileiro.
Zero geral.
Burros fomos nós."

(Frei Betto)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

AS FLORES DO JARDIM DA NOSSA CASA

As flores do jardim da nossa casa
Morreram todas de saudade de você
E as rosas que cobriam nossa estrada
Perderam a vontade de viver

Eu já não posso mais olhar nosso jardim
Lá não existem flores, tudo morreu pra mim
Não posso mais olhar nosso jardim
Lá não existem flores, tudo morreu pra mim

As coisas que eram nossas se acabaram
Tristeza e solidão é o que restou
As luzes das estrelas se apagaram
E o inverno da saudade começou

As nuvens brancas se escureceram
E o nosso céu azul se transformou
O vento carregou todas as flores
E em nós a tempestade desabou

Eu já não posso mais olhar nosso jardim
Lá não existem flores, tudo morreu pra mim
Não posso mais olhar nosso jardim
Lá não existem flores, tudo morreu pra mim

Mas não faz mal
Depois que a chuva cair
Outro jardim um dia... Há de reflorir

(Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

GRAND' HOTEL


Grand' Hotel

Kid Abelha

Composição: George Israel / Paula Toller / Lui Farias

Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.

Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.

Um dia um caminhão atropelou a paixão

Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...

Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?

Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.

Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...

Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver.

Ficar só
Só pra se viver...
Ficar só
Só pra se viver.