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domingo, 31 de julho de 2011

CHUVA DE PRATA

Se tem luar no céu

Retira o véu e faz chover

Sobre o nosso amor...

Chuva de prata
Que cai sem parar
Quase me mata
De tanto esperar
Um beijo molhado de luz
Sela o nosso amor...

Basta um pouquinho
De mel prá adoçar
Deixa cair
O seu véu sobre nós
Oh Lua!
Bonita no céu
Molha o nosso amor...

Toda vez
Que o amor disser:
Vem comigo!
Vai sem medo
De se arrepender...

Você deve acreditar
No que eu digo
Pode ir fundo
Isso é que é viver...

Cola seu rosto no meu
Vem dançar
Pinga seu nome no breu
Prá ficar
Enquanto se esquece de mim
Lembra da canção...

Toda vez
Que o amor disser:
Vem comigo!
Vai sem medo
De se arrepender...

Você deve acreditar
No que eu digo
Pode ir fundo
Isso é que é viver...

Chuva de prata
Que cai sem parar
Quase me mata
De tanto esperar
Um beijo molhado de luz
Sela o nosso amor
Enquanto se esquece de mim
Lembra da canção
Oh Lua!
Bonita no céu
Molha o nosso amor!...

(Composição: Ed Wilson / Ronaldo Bastos)

UM DIA DE DOMINGO

Eu preciso te falar

Te encontrar de qualquer jeito
Prá sentar e conversar
Depois andar
De encontro ao vento...

Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia...

Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo...

Já não dá mais prá viverUm sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo...

Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo...

Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar
Por conta da emoçãoFaz de conta que ainda é cedo
E deixar falar
A voz do coração...

(Composição: Michael Sullivan e Paulo Massadas)

sábado, 30 de julho de 2011

31 DE JULHO DE 1903, NASCE A IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL - IPI

Pastoral da Diretoria da Assembléia Geral - 31/7/2011



Caros irmãos e irmãs,
Estamos completando mais um ano como Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. São decorridos 108 anos desde aquela memorável reunião que marcou o início desta jornada.
Estas ocasiões sempre são oportunas para algumas reflexões, assim como na história do povo de Israel as festas eram não apenas uma celebração festiva, mas também tempo de reavivar a memória e renovar as esperanças. A celebração da Páscoa, por exemplo, era a oportunidade para reviverem a história do êxodo, atualizando seu significado e reafirmando a esperança no Deus Libertador. Gamaliel, o grande mestre judaico, referindo-se à Páscoa, exortava para que cada geração e cada pessoa se considerassem como tendo sido ela própria liberta do Egito. Era uma reatualização do evento histórico.
Assim também, ao celebrarmos este “31 de Julho”, devemos fazê-lo como se cada um de nós tivesse vivido aquele momento histórico, com suas angústias e esperanças. Importa, pois, retomar alguns fatos daquele momento que ainda hoje representam desafios para nós.
Primeiro - A IPI do Brasil surgiu dentro do empenho pela evangelização deste país. Estava no coração daqueles pioneiros a necessidade da igreja brasileira assumir a responsabilidade pela evangelização. Decorridos tantos anos, nos perguntamos se existe tarefa mais urgente do que anunciar o evangelho a este país através de todos os meios, recursos e a todas as pessoas? Há uma grande oportunidade para proclamação do evangelho neste país. Os campos estão brancos para a ceifa. As portas estão abertas. Há receptividade. As pessoas estão sedentas e abertas. O que nos impede?
Segundo - A preocupação pela formação teológica de qualidade e adequada à realidade brasileira. Uma frase de Eduardo Carlos Pereira expressou bem essa preocupação: “A educação dos filhos da igreja pela igreja e para a igreja”. Era o cuidado que a igreja deveria ter na formação cristã e teológica dos seus filhos e candidatos ao ministério, devendo esta formação nunca perder de vista o horizonte da igreja. Esta preocupação ainda se faz atual na medida em que a igreja deve investir cuidadosa e atentamente na formação de seus quadros, para que sirvam à igreja e atendam suas necessidades, e não usem a igreja como trampolim para outros projetos pessoais.
Terceiro - A luta pela autonomia da igreja brasileira. Esta luta, por um lado, representava a maturidade da liderança nacional capaz gerir os destinos da nascente igreja, mas, por outro, era o duro desafio de fazer face às suas necessidades, vivendo sem a expectativa fácil de recursos externos. Esta responsabilidade gerou e deve gerar ainda o senso ou a certeza que Deus mesmo é o Senhor da obra e dos recursos, e que o seu trabalho não é determinado fundamentalmente pela disponibilidade de recursos financeiros, mas pela obediência. Realizamos o trabalho não porque dispomos de recursos financeiros, mas porque, além de ser importante, é uma questão de obediência. Se os recursos financeiros determinam nossas decisões, significa que nossa obediência é condicionada a Mamom e não ao Senhor da Igreja. Deus depende de pessoas obedientes para a realização dos seus planos. Os recursos Ele sempre provê.
Quarto - No debate sobre a compatibilidade entre fé cristã e as práticas maçônicas estava a preocupação com o caráter exclusivo da lealdade a Cristo, bem como a recusa a quaisquer concessões doutrinárias, tendo em vista possíveis benefícios advindos da filiação à Maçonaria. A Maçonaria defendera, é verdade, a liberdade religiosa e contribuíra para a proclamação da República, culminando com a separação entre igreja e estado. Essas conquistas, importantes sem dúvida para o protestantismo, não poderiam levar pastores e presbíteros a aderirem à Maçonaria, fazendo concessões doutrinárias, como de fato ocorreu. Os pastores e presbíteros que se levantaram contra essa atitude não estavam combatendo a Maçonaria, mas a sua incompatibilidade com a fé cristã e o caráter inegociável de algumas doutrinas.
A história tem comprovado a pertinência daquela decisão. Todavia, devemos nos perguntar: Quais as seduções que a igreja sofre hoje? Quais as pressões da cultura que se apresentam hoje como inofensivas ou normais, mas que comprometem nossa lealdade absoluta a Jesus Cristo?
Estas e outras questões devem fazer parte das nossas celebrações neste “31 de Julho”. Somos herdeiros de uma história de luta, de sacrifícios, de sonhos e de propósitos de servir ao Senhor com integridade e coerência. Que igreja vamos deixar para a geração que nos sucederá? Que exemplos de amor e sacrifício serão escritos com nossa vida? Que modelos de fidelidade ao evangelho deixaremos para nossos filhos?
Tradicionalmente, temos uma semana de oração antecedendo às celebrações. O Estandarte (edição de unho) publicou o Caderno de Oração com os temas para cada dia. A participação de todas as igrejas, além do benefício próprio da oração, fortalece nosso senso de identidade. Queremos, contudo, desafiar a igreja a orarmos não apenas uma semana, mas iniciar uma jornada de oração durante todo o semestre. Serão enfatizados em cada semestre da presente gestão assuntos básicos da vida cristã, tais como o estudo da Palavra, o anúncio, a celebração, a generosidade, o acolhimento, o serviço, etc. Todavia, nenhum tema é tão prioritário e urgente quanto a oração. Retornaremos a este assunto brevemente.
Partilhando do mesmo empenho do apóstolo Paulo, coloquemo-nos de joelhos para discernir a vontade de Deus e, com ousadia, cumprir nossa vocação, conforme expresso na sua carta aos Efésios: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.14-21)



Enviada por Diretoria

sábado, 9 de julho de 2011

MINHA MISSÃO


Quando eu canto
É para aliviar meu pranto
E o pranto de quem já
Tanto sofreu
Quando eu canto
Estou sentindo a luz de um santo
Estou ajoelhando
Aos pés de Deus
Canto para anunciar o dia
Canto para amenizar a noite
Canto pra denunciar o açoite
Canto também contra a tirania
Canto porque numa melodia
Acendo no coração do povo
A esperança de um mundo novo
E a luta para se viver em paz!

Do poder da criação
Sou continuação
E quero agradecer
Foi ouvida minha súplica
Mensageiro sou da música
O meu canto é uma missão
Tem força de oração
E eu cumpro o meu dever
Aos que vivem a chorar
Eu vivo pra cantar
E canto pra viver

Quando eu canto, a morte me percorre
E eu solto um canto da garganta
Que a cigarra quando canta morre
E a madeira quando morre, canta!

(João Nogueira e Paulo César Pinheiro)