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quarta-feira, 16 de maio de 2012

UM MILAGRE


Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geleia que estava escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.

Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exatamente correto. Não havia chance para erros.

Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio.

Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!

- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -, explicou ele sem esperar uma resposta.

- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre.

- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.

- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre.

- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.

- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa me dizer quanto custa.

O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava.

- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro.

- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.

- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.

- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!

Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..

Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo Andrew teve alta e voltou para casa.

Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:

- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?

A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha.

Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.

Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior.

Fonte: recebido por e-mail.

domingo, 13 de maio de 2012

HISTÓRIA DO DIA DAS MÃES NO BRASIL


Foi no templo da Igreja Presbiteriana da Mangueira, como é conhecida a Igreja Presbiteriana de Salvador, Bahia, que o REV. MATTATHIAS GOMES DOS SANTOS celebrou pela primeira vez no Brasil, o Dia das Mães e sobre esse fato transcrevemos uma pequena nota, mas de grande significado:

“A PRIMEIRA SOLENIDADE no Brasil tida como a Festa das Mães foi realizada há 50 anos, em Salvador, na Bahia, promovida pelo reverendo Matatias Gomes dos Santos, no templo da Igreja Presbiteriana. Foi a 10 de outubro de 1909. Vive ainda e é presbítero da Igreja Presbiteriana de Lucas, no Rio, o secretário permanente do Esforço Cristão da Igreja da Bahia, Sr. Joseph Cameron Donald, sob cujos auspícios a festa foi realizada, com a finalidade de ‘recordar os carinhos e amor das mães falecidas e honrar as sobreviventes’. Essas declarações foram prestadas ao GLOBO pelo Sr. Hélius Mota, assistente do diretor do Museu Presbiteriano, que nos disse ter sido a segunda comemoração das mães também na Bahia, no templo presbiteriano de Cachoeira do Paraguaçu. Foi a 7 de setembro de 1910. Crianças e moças recitaram poesias às mães.”[1]

Essa notícia foi publicada no jornal O Globo, em 1959. Nessa época vivia, ainda, o Presb. Joseph Cameron Donald, pai do também saudoso, Presb. Edwin Cameron Donald, esposo da nossa irmã Eunicy Baptista Donald, membros da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.

Prof. Nelson de Paula Pereira



[1] Jornal O Globo, 09.05.2009, seção “Há 50 anos atrás”.

Observação: Essa e outras histórias você pode conhecer no livro que escrevi: História da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro 1862-2012. IPRJ: Rio de Janeiro, 2012. 





quinta-feira, 10 de maio de 2012

O VALOR DE NOSSOS PAIS





O VALOR DE NOSSOS PAIS

Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa. Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão. O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima. O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma". O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades." O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa." O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas. O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu." O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vai e limpa as mãos da tua mãe, e depois vem ver-me amanhã de manhã." O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho. O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com água. Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro. Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe. Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo. Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor. O diretor percebe u as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?" O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram." O diretor pediu, "Por favor, diz-me o que sentiste." O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar." O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado." Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.
Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver-se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro.
Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?
Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?
O valor de nossos pais ... Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li... leitura obrigatória para nós pais e, principalmente, para os filhos.

FONTE: recebi por e-mail.

sábado, 5 de maio de 2012

O AMOR, UMA ORAÇÃO





Há muitos anos, numa das disputas com a minha esposa, a quem pretendo amar, disse-lhe: "Você me irrita". Ela respondeu-me: "O amor é paciente. Não se irrita". Fiquei pensando.
Mais recentemente ela pediu-me para amá-la como ela é. Sentindo a dificuldade desta tarefa fiz esta oração.
Falamos do amor sempre em termos de prazer e deleite. O amor tem, para mim pecador, as suas dores. Dores da paciência. Dores da renúncia. Lembro-me da "porta estreita e do caminho apertado da salvação" dos quais nos fala Jesus. Seria isto? Fala-nos também do "negar-se a si mesmo". Acho que iria embora (a porta, às vezes, parece-me estreita demais e o caminho muito apertado), se não pensasse como Pedro: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna".

O Amor – Uma oração

Oh Deus!
Criador do céu e da terra.
Cordeiro manso e humilde,
Que tira o pecado do mundo.
Leão da tribo de Judá,
Pleno de poder, glória e majestade.

Meu Salvador.

Dá-me um coração capaz de amar o indigno,
Como fizeste comigo.
Amar desejando-lhe o bem,
Amar fazendo-lhe o bem.
Amar como ele é, para que sejamos como tu és.
Amar sofrendo,
Amar morrendo,
Pois a semente que morre produz a vida.

Socorre,
Pela tua graça e misericórdia,
Esta alma sedenta e estéril.

Para amar o indigno tão somente pela preciosidade do amor.
Amar sofrendo,
Amar morrendo,
Pois a semente que morre produz a vida.
Do seu interior farás fruir rios da água da vida.
Enquanto que aquele que pretensiosamente se afirma,
Permanece estéril, seca e morre.

A minha alma tem sede de Deus,
Do Deus vivo.

Zwinglio de Andrade Costa

PENSE NISSO!


1 - Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.
2 - Um com Deus é maioria.
3 - Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.
4 - Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.
5 - O mais importante não é encontrar a pessoa certa e sim ser a pessoa certa.
6 - Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém ; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.
7 - A fé ri das impossibilidades.
8 - Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.
9 - Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.