O que é o amor? Uma pergunta difícil de ser respondida. Mas não impossível! O AMOR é dar sem receber em troca. É estar sensível ao próximo. É sofrer a dor de quem está ao seu lado, mesmo que você não o conheça. É sorrir nos momentos tristes e chorar nos momentos alegres. Amar quem te bateu e desprezou. É sentir em silêncio. AMAR é tudo isso e muito mais. Palavras NUNCA conseguirão definir esse sentimento, pois a RAZÃO não entende os atos do coração. Não se canse em definir o AMOR, AME somente.
Gosto de conversar com as pessoas e dar atenção a elas, pois não sei quando as verei novamente.
Aproveito as oportunidades para compartilhar experiências, conhecimentos, dores, tristezas, alegrias e bênçãos.
Permito-me sofrer a dor do meu próximo. Chorar com ele. Sorrir com ele. Simplesmente, permito-me...
Se o próximo abrir a porta e me convidar eu entro e faço morada.
O que temos feito para com o nosso próximo? Qual é a diferença que temos feito na vida dele? Não podemos perder as oportunidades que Deus nos permite de termos comunhão com o nosso semelhante. Temos que estar sensíveis a voz de Deus. E estar sensível a voz de Deus é romper paradigmas, é romper barreiras, é romper "modelos impostos" pela sociedade, ditos como PADRÕES A SEREM SEGUIDOS.
Ah, meu caro leitor, BASTA CRISTO em nossas vidas. BASTA CRISTO!
Não podemos nos omitir no trato para com o nosso próximo. ABRACE, BEIJE, APERTE A MÃO, diga para ele: EU TE AMO.
Ah, como é bom ouvir do nosso semelhante uma palavra, sentir um aperto de mão, ver um simples sorriso, um tímido olhar sincero. CATIVE! Cuide da rosa que Deus fez nascer em seu jardim. Você tem cuidado do seu jardim? Não despreze a flor que Deus pôs em seu jardim para você cuidar.
Esteja sensível a voz de Deus. Esteja sensível ao seu próximo. Não perca as oportunidades. Talvez você HOJE não veja o fruto desse trabalho, talvez NUNCA VEJA, mas BASTA CRISTO. Que Ele te abençoe.
Tenho conversado com uma amiga e compartilhado algumas experiências, algumas são bem semelhantes, como aquela inimiga maior A DEPRESSÃO. Mas não quero falar sobre depressão, saí de uma a pouco tempo e dói muito. Falo sempre com essa amiga uma coisa: ame o simples, ame o belo. Compartilhe com o amigo. Melhor é cultivar uma amizade, pois o amigo ama sem nada querer em troca. Compartilhar é preciso, ajudar é necessário, carregar o outro é fundamental e AMAR é indispensável. Mas o que é o AMOR? Só se ama o oposto? O que atrai? O que desperta? Por interesse? Não! Ama-se sem querer nada em troca, ama-se as coisas simples da vida, ama-se o inimigo...ama-se simplesmente por amar...ama-se a si próprio. Analisemos, um casal quando se enamora e se une...o tempo passa...e derrepente tudo esfria... o AMOR ACABA. Alguns vão dizer: “o amor jamais acaba”, será que foi amor? Ou foi paixão? Ou foi atração pelo oposto que despertou interesse? AMAR não requer nada em troca. Ame o amigo, ame a família, ame as coisas belas e simples da vida. Ame...pois a pior dor é a tristeza de não poder amar. Semeie AMIZADES sinceras, pois o amigo te aceita da forma que és...o AMIGO AMA. “Em todo tempo ame o amigo...ele se fará irmão”.A AMIZADE não traz em si espinhos, pode trazer dor pela sinceridade, pela verdade.
Giovanni Domenico Campanella ou Tommaso Campanela (1568-1639), um frade italiano, no século XVII, escreveu um livro chamado “A Cidade do Sol”, nesse livro ele descreve que os solares – habitantes da Cidade do Sol – trabalhavam apenas oito horas diárias. A publicação do livro custou-lhe a vida. Foi torturado pelo Tribunal da Santa Inquisição e mantido preso por 27 anos. Isso porque na Idade Média, os camponeses trabalhavam 17 horas.
Ao longo da história da humanidade, as questões do trabalho duração e benefícios, foram motivos de grandes conflitos em diversas sociedades do mundo.
Neste pequeno artigo iremos trabalhar algumas questões no que se refere ao 1º de maio.
O Século XVIII é marcado por grandes transformações tecnológicas que vão mexer não só com questões de trabalho, mas transformações sociais e econômicas. Estamos falando da Revolução Industrial ocorrida, a princípio, na Inglaterra.
As condições de trabalho, com a introdução das máquinas a vapor, vão exigir cada vez mais um ritmo de trabalho acelerado e desumano. Já na década de 1750 operários da Fábrica Tyldesley, na Cidade de Manchester (Inglaterra), trabalhavam a uma temperatura de 29ºC, num ambiente úmido, com janelas fechadas, numa carga horária de 14h por dia e o pior: não podiam parar para beber água, pois perderiam tempo de trabalho.
Burton House (on the right) and mills in the background, c.1860s
Diante dessas condições de trabalho, muitas organizações, campanhas, greves e mobilizações vão surgindo em alguns países. A Cidade de Chicago – EUA, vai ser palco de um grande acontecimento. Trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócial-democratas vão mobilizar os operários a realizarem uma grande greve exigindo maiores salários e redução da jornada de trabalho. No dia 1º de maio de 1886, inicia-se a greve, a princípio não houve repressão policial, entretanto, nos dias que se sucederam, os operários foram duramente reprimidos. O resultado foi: muitos mortos, muito sangue, feridos e presos que, depois de um julgamento, que alarmou o Mundo, foram sentenciados à MORTE POR ENFORCAMENTO! Passados esses acontecimentos, ALGUNS Estados norte-americanos estabeleceram jornadas de trabalho de 10h ou raramente 8h. Entre 1888 e 1890 muitas manifestações de protestos, exigindo redução da jornada de trabalho, ocorreram. O 1º de maio passou a ser comemorado por iniciativa de sindicatos, partidos e associações.
Le 11 novembre 1887, à Chicago, dans la cour de la prison, exécution par pendaison des anarchistes August Spies, Albert Parsons, Adolph Fischer, George Engel.
Em 20 de junho de 1889, a 2ª Internacional Socialista esteve reunida em Paris, onde muitas decisões foram tomadas, dentre elas uma proposta de Raymond Lavigne: convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8h de trabalho diário. A data escolhida para essa manifestação anual foi o 1º de maio, em homenagem ao acontecimento de Chicago em 1886. Mesmo assim muitas mortes e muito sangue foram derramados em diversas Cidades do norte da França. Em 1891, depois da Internacional Socialista em Bruxelas, foi proclamado o 1º de maio como Dia Internacional de Reivindicações de Condições Laborais. Somente em 23 de abril de 1919 o Senado Francês estabelece a jornada de 8h de trabalho e proclama o 1º de maio feriado nacional. Em seguida, muitos países seguiram o exemplo, como a Rússia em 1920.
As jornadas de trabalho chegavam a ser de até 17h diárias, sem descanso semanal, férias e aposentadoria. Tudo isso até o Séc. XIX.
Em nossa terra, a primeira comemoração do 1º de maio data de 1895 na Cidade de Santos, por iniciativa do Centro Socialista. A consolidação da data, como o DIA DO TRABALAHDOR, foi instituída pelo Decreto Presidencial em 1925, pelo Presidente Arthur Bernardes, um dia de feriado nacional que tinham, dentro dos eventos para comemorar a data, comícios, desfiles, passeatas, apresentação de peças teatrais que se estendiam por todo o Brasil.
Com Getúlio Vargas, o 1º de maio passou a ter um sentido diferente, porém importante. O 1º de maio – considerado Dia do Trabalhador – passou a ser chamado de Dia do Trabalho, face à ideologia Getulista (não interessada na desconstrução do capital, mas sua colaboração com o trabalho). Como nossa finalidade não é entrar num debate ideológico, prossigamos. O Dia do Trabalhador era marcado por piquetes e passeatas. O Dia do Trabalho passou a ser comemorado apenas com festas populares e desfiles.
O período Getulista representa, apesar de muitos discordarem, um período onde o trabalhador passa a ter muitos direitos, dentre eles foi instituída a maior legislação trabalhista do Brasil, a Consolidação das Leis Trabalhistas –CLT, assinada no dia 1º de maio de 1943, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro. Era sempre no 1º de maio que se anunciavam as principais leis e iniciativas que atendiam às reivindicações dos trabalhadores; o reajuste anual do salário mínimo.
O Presidente da República Getúlio Vargas discursa no Estádio São Januário por ocasião das festividades do Dia do Trabalho, em 1951.
Ao ser instaurado o AI-5 (1968), sindicatos e organizações de trabalhadores foram perseguidos. Muitas lideranças trabalhistas foram presas e perderam seus direitos políticos. Somente a partir da década de 1980 as coisas vão mudar.
O 1º de maio ou o Dia do Trabalho/Trabalhador é comemorado em datas diferentes em alguns países, por exemplo, na Austrália a data varia de acordo com a região: 4 de março na Austrália Ocidental, 11 de março no Estado de Vitória, 6 de maio em Queensland e no Território do Norte, 7 de outubro em Canberra, Nova Gales do Sul (Sydney) e na Austrália Meridional; nos EUA é celebrado o Labor Day na 1ª segunda-feira de setembro.
Precisamos lembrar que as conquistas dos trabalhadores que nos antecederam, foram conquistas difíceis ocasionando mortes e derramamento de sangue, em alguns momentos. Suas lutas eram nada mais nada menos que exigir algo justo: salário, garantias, benefícios, descanso, saúde, moradia, educação e outros. Jesus certa feita disse à comunidade pobre de Mateus: “Todo trabalhador é digno de seu sustento”.
Nesse 1º de maio oremos por nosso país, por sua liderança, para que legisle em prol dos trabalhadores, dos pobres. Que haja uma melhor distribuição de renda em nosso pais. Que as injustiças, as desigualdades sociais diminuam. Não só aqui em nossa terra, mas em todo o Mundo. Façamos a diferença e não nos associemos a Governantes injustos e corruptos. Nós podemos fazer a diferença. Prof. Nelson de Paula Pereira
“Ele mesmo (Elias), porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais”. I Reis 19. 4.
O Profeta Elias com a ajuda de Deus derrotou os profetas de Baal. Ele se saiu como um verdadeiro vencedor. Embora tenha se saído vitorioso, Elias foi perseguido por Jezabel e Acabe. Sua iniciativa foi fugir para o deserto, onde ficou triste e deprimido, desejoso da morte. Mas pode um crente estar deprimido? Sim! Depressão não é uma enfermidade espiritual. É uma enfermidade do corpo. Muitos podem ser os motivos. Mas gostaria de apontar alguns exemplos bíblicos de cristãos destemidos que passaram por esse vale. Reflita sobre os altos e baixos emocionais do Rei Davi, sobre a depressão e a tristeza profunda na vida de Jó, que almadiçoa o dia de seu nascimento, lamentando ter recebido os cuidados específicos que todo recém-nascido precisa. Medite nos momentos depressivos na vida de Moisés, que questiona, discute com Deus e se nega a continuar com o peso de cuidar do povo insatisfeito no deserto. No caso de Elias, ele vai para o mesmo local onde Moisés recebeu a revelação de Deus, o Monte Horebe, isto é o Monte Sinai. No caso de Moisés, Deus se revelou a ele por fenômenos (vento, terremoto, fogo...), mas Deus não se revelou a Elias através desses fenômenos. Deus se fez presente no silêncio, por isso foi muito difícil de Elias perceber que Deus estava falando com ele. Mas muitas das vezes achamos que Deus não está falando conosco, porque não vemos nenhuma manifestação. É justamente no silêncio que Deus se revela para nós. É muito difícil entender isso, mas uma coisa devemos estar certos: DEUS NÃO ABANDONA OS SEUS ESCOLHIDOS. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Moisés, Elias, Jó, Davi, EU e VOCÊ também passamos por esses momentos, mas Deus nos ama e Ele quer o melhor para nós. Não pense que Ele te abandonou. Saiba aprender e confiar no silêncio de Deus e que Ele te abençoe. Em oração,