Adaptação de uma apresentação de Luc Van Der Heyden
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz.
* E que eu encontre primeiro em mim a harmoniosa aceitação de meus opostos.
Onde houver ódio, fazei que eu leve o amor.
* E que eu dissipe o ódio que há em mim, compreendendo todas as faces com que amor pode se expressar.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
* E que, havendo ofendido, permita-me ser perdoado.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
* E que eu aceite a discórdia como geradora da união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
* Podendo, humildemente, enfrentar minhas próprias dúvidas.
Onde houver erros, que eu leve a verdade
* E que minha verdade não seja a única nem os erros sejam só os alheios.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
* E possa conviver com o desânimo sem me desesperar.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
* E possa suportar a minha tristeza e a dos outros, sendo alegre ainda assim.
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
* Após ter passado pelas “minhas trevas e ter aprendido a caminhar com elas.
Oh, Divino Mestre...
Faz que eu procure mais: consolar do que ser consolado;
* E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.
Compreender que ser compreendido;
* Conhecendo a mim mesmo antes, para ter melhor compreensão do outro.
Amar que ser amado!
* Amando-me, em princípio, para não cobrar o amor que dou.
Pois é dando que recebemos,
* E sabendo receber é que se ensina a doar,
É perdoando que se é perdoado,
* E não se perdoa os outros enquanto não há perdão por si mesmo,
E é morrendo que se nasce para a vida eterna.
* E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!
Um comentário:
Olá Nelson!
Essa oração é muito bonita e certamente resume a proposta de S.Francisco. O grande ensinamento que ele nos deixou é o ensinamento
do serviço ao próximo, quando ele mesmo e desgastou para curar as chagas dos irmãos, o quanto ele
procurou estar perto do pobre e do doente para ser um sinal de graça de DEUS.
Bjs,
Cris Amorelli
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