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quarta-feira, 25 de maio de 2011
A IGREJA NÃO COMPORTA MÁSCARAS DE CARÁTER

terça-feira, 24 de maio de 2011
OS HIPÓCRITAS DO SANTUÁRIO

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Tantos hipócritas no teu santuário,
Carregam teu corpo e teu sangue
Mas são hipócritas!
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó Deus, por que não apagas
Co’o teu poder a má conduta
Desses hipócritas...
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Beatificação de Irmã Dulce: Dilma assistiu ao evento em tenda montada para ela



Quando Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se encontravam nos debates eleitorais, em igualdade de condições, ninguém imaginava que um dia se encontrariam novamente, mas em situações tão diferentes. Enquanto Dilma assistiu ontem à beatificação de Irmã Dulce protegida por sua ‘redoma de plástico’ - uma tenda montada para ela às pressas, ao lado do altar -, Serra não teve o mesmo conforto. Teve que acompanhar a cerimônia ao relento, debaixo de chuva e vento, junto com os reles mortais.
Abrigados com Dilma, apenas alguns escolhidos para habitar sua bolha. Entre eles, o governador Jaques Wagner (PT), o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), o prefeito João Henrique (PP) e o senador José Sarney (PMDB). Os três primeiros saíram antes do fim da cerimônia, sem falar com a imprensa.
Admirador de Irmã Dulce desde que era presidente da República, Sarney foi o único que ficou para ver a queima de fogos do final. “Deus já tinha reconhecido a santidade de Irmã Dulce há muito tempo. Só faltava o reconhecimento dos homens”, disse.
Ao ar livre, Serra também foi acompanhado por seus escudeiros. Na falta dos seguranças palacianos, os deputados federais tucanos Antonio Imbassahy e Jutahy Magalhães Jr, fizeram a escolta do ex-ministro da Saúde. “A beatificação de Irmã Dulce é uma coisa muito significativa para o país”, disse Serra. “Ela foi a personificação da fé inquebrantável. Agradeço a Deus todos os dias por ter colocado uma santa no Brasil”, completou Imbassahy.
Nem na bolha, nem ao relento, o deputado federal ACM Neto (DEM) e o presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior, assistiram à celebração junto com outras autoridades e 500 padres que concelebraram a missa. “Irmã Dulce é o símbolo da Bahia. Sua obra e história marcaram o coração dos baianos. Para eles, ela sempre foi santa”, disse Neto.
Segurança
A estrutura do Parque de Exposições já estava toda planejada quando Dilma decidiu que iria. E a equipe da Presidência decidiu que tudo seria reorganizado para recebê-la. Tudo mesmo. A confusão feita pelo pessoal do Planalto foi tanta, que até uma das anfitriãs do evento foi barrada pela segurança. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, que hoje comanda as Obras Sociais da tia, foi impedida de entrar na área reservada para ela e outros familiares por policiais federais, porque não estava usando o broche distribuído pelo cerimonial da Presidência. “Me barraram. Fazer o quê, né? Aí me deram esse negocinho azul e eu pude entrar”, disse Maria Rita, constrangida, apontando para o broche.
Amiga dela de longa data, a atriz Míriam Rios sentou do lado da herdeira, de onde acompanhou tudo até o fim. Ela conta que conheceu Irmã Dulce quando ainda estava casada com o cantor Roberto Carlos e ambos ajudavam as obras. Agora, ela se prepara para encarnar a beata no cinema. “Vai ser um filme sobre a história dela, ainda estamos terminando de montar a equipe, mas a produtora vai ser a Iafa, a mesma de ‘Se eu fosse você’”, contou, se referindo ao filme estrelado por Glória Pires e Tony Ramos.
Priscila Chammas/ Bruno Villa
priscila.chammas@redebahia.com.br
sábado, 21 de maio de 2011
IRMÃ DULCE


Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Salvador, 26 de maio de 1914 — Salvador, 13 de março de 1992), melhor conhecida como Irmã Dulce, o Anjo bom da Bahia, foi uma religiosa católica brasileira. Ela notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados.
Quando criança, Maria Rita, filha do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os treze anos de idade, ela começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais, voltando a estudar.
Em 1932, depois de se formar, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição (Smic), localizada em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.
Desde então, dedicou toda a sua vida à caridade. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. O Anjo Bom da Bahia morreu em seu quarto, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antônio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.
A 21 de janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável[2]
A 3 de abril de 2009, o papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas.
No dia 9 de junho de 2010 o corpo de irmã Dulce foi desenterrado, exumado, velado e sepultado pela segunda vez, sendo este o último estágio do processo de beatificação.
No dia 27 de outubro de 2010, foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, em coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) a beatificação, última etapa antes da canonização, da religiosa Irmã Dulce, tornando-a a primeira beata da Bahia. [3][4] O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto.[5] No dia 22 de Maio de 2011, Irmã DUlce receberá o título de Beatificação em Salvador, Capital da Bahia
sábado, 14 de maio de 2011
13 de Maio - por Carla Caruso

sábado, 7 de maio de 2011
ELENICE SOARES, um caso de sucesso
"O INPAR formou meu caráter para o resto da vida"
Elenice Soares de Souza nunca deixou de lutar pela realização de seus sonhos. Aos 72 anos ela relembra com carinho do período em que esteve no internato e nos conta como a sua determinação a ajudou a superar os obstáculos após deixar o instituto. Ela se formou em administração aos 42 anos, mesmo período em que cuidava do filho pequeno e trabalhava durante o dia, e casou-se com o companheiro de sete anos aos 70. Inspire-se neste caso de sucesso.
Como você chegou ao INPAR?
Meus pais se casaram na Igreja Presbiteriana de Niterói em 1937. Foi um amigo de trabalho do meu pai que o trouxe para a igreja. Acho que foi aí que ele conheceu o instituto. Ele ficou viúvo muito cedo, com dois bebês para cuidar e precisava de um lugar seguro para me deixar e ir trabalhar.
Do que você recorda com carinho?
Sempre me lembro com emoção de ser pega no colo por Dona Dolores. O carinho dela me é aconchegante até hoje. Eu não conheci minha mãe e fui cuidada por outras pessoas.
O que você aprendeu com o instituto?
O temor ao Senhor, a responsabilidade, o esmero em tudo, o respeito ao próximo, entre outras coisas. O INPAR formou meu caráter para o resto da vida.
O INPAR contribuiu para o seu desenvolvimento profissional?
Sim. Sempre era elogiada em toda tarefa por fazer bem as coisas; tudo era feito com muito capricho. Após sair do INPAR, entrei na segunda série da escola pública. Terminei meu primário e o ginásio. Comecei a trabalhar como recepcionista até chegar ao cargo de
secretária de Gerência. Aprendi inglês e cursei o Científi co na ACM. Depois, Administração de Empresas nas Faculdades Integradas Bennet. Terminei aos 42 anos e fi z um Curso de Administração em Hotelaria na FGV. Após a aposentadoria, ainda fiz o Curso de Cuidadores de Idosos na UERJ.
Qual é a sua projeção para o futuro?
A gente sempre sonha! Já sou "setentona", aposentada e gosto de viajar. Não conheço Portugal, Espanha e França, embora já tenha ido à Europa quatro vezes. Espero conhecer estes países e, principalmente, ser vovó, mas isso não depende de mim.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
MORRE OSAMA BIN LADEN

domingo, 1 de maio de 2011
João Paulo II é beatificado

Em uma cerimônia solene na presença de mais de 1 milhão de pessoas que lotaram a praça de São Pedro, segundo a polícia romana, o Papa Bento XVI proclamou beato o seu antecessor, João Paulo II (1920-2005), neste domingo (1º).
A cerimônia teve início às 10 horas no horário local (5h de Brasília), pelo papa e outros 800 sacerdotes presentes. Com um cálice e mitra que foram usados nos últimos anos de pontificado de João Paulo II e com uma vestimenta que também pertenceu a seu antecessor, Bento XVI abriu a cerimônia com uma saudação em latim, que foi traduzida simultaneamente em espanhol, francês, português, francês, inglês, alemão e polonês pela Rádio Vaticano.
Um cardeal leu um texto sobre a vida do pontífice, morto em 2005, após 27 anos de papado. Foram destacadas virtudes de João Paulo II, como seus dotes intelectuais, morais e espirituais.
Após a leitura, ocorreu o principal momento da cerimônia, em que foi descerrado um retrato de João Paulo II, a partir de então denominado beato. "Concedemos que o venerado servo de Deus João Paulo II, Papa, seja de agora em diante chamado beato", proclamou Bento XVI.
A data escolhida para a veneração do papa foi 22 de outubro, dia da primeira missa do seu pontificado.
Muitos aplausos e gritos de "Santo subito" (Santo já), como no dia do funeral de João Paulo II, foram ouvidos na praça, repleta de pessoas que exibiam bandeiras de muitos países, entre elas a polonesa e a brasileira.
A freira francesa irmã Marie Simon-Pierre Normand - cuja a cura do mal de Parkinson, a mesma doença degenerativa do papa, em junho de 2005, é tida como a primeira graça de João Paulo II- levou ao altar uma ampola contendo sangue do Papa, enquanto outra religiosa que o acompanhou durante o papado, levou algumas de suas relíquias.
O Papa polonês, nomeado Sumo Pontífice em 1978, faleceu em 2 de abril de 2005 aos 84 anos.
A beatificação é a etapa anterior à canonização e aconteceu em tempo recorde.
Desde as primeiras horas da madrugada milhares de fiéis, entre eles poloneses, espanhóis, italianos, franceses e latino-americanos, fizeram fila para entrar no local.
Os primeiros que entraram fizeram-no na adjacente Via da Conciliação e durante a madrugada se abriram as entradas à Praça de São Pedro.
A beatificação de João Paulo II é uma das maiores da história da Igreja, já que, segundo o governador regional de Roma, Giuseppe Pecoraro, assistem mais de um milhão de pessoas.
Também é um evento histórico sem precedentes, já que nos últimos mil anos da Igreja Católica nenhum papa proclamou seu antecessor como beato, como ocorrerá neste domingo.
Vigília
Em uma noite que lembrava as grandes vigílias presididas por João Paulo II, cerca de 200 mil pessoas se reuniram neste sábado no Circo Máximo de Roma para homenagear o papa Karol Wojtyla, que neste domingo será proclamado beato.
"Ele já era santo em vida", afirmou emocionado Joaquín Navarro Valls, o espanhol que durante 22 anos foi seu porta-voz e que neste sábado, ao lado do antigo secretário particular Stanislaw Dziwisz, homenageou Wojtyla junto a dezenas de milhares de fiéis de vários países.
A vigília começou com um vídeo do ano 2000 de João Paulo II durante a Jornada Mundial da Juventude de Roma e prosseguiu com o canto de "Jesus Christ you are my life", interpretado pelo Coro de da Diocese de Roma e da Orquestra do Conservatório de Santa Cecilia
Em seguida, foi feita uma conexão com cinco santuários aos quais o papa era muito ligado: o de Nossa Senhora de Guadalupe, no México; Fátima em Portugal; Lagniewniki na Polônia, Kawekamo-Bugando na Tanzânia e Notre Dame do Líbano.
"Se vê, se sente, o papa está presente", cantaram os milhares de fiéis reunidos no santuário mexicano.
A vigília foi dividida em duas partes. A primeira, a "Celebração da Memória", começou com uma procissão de 30 jovens romanos com tochas que homenagearam a imagem de Maria Salus Populi Romani, a patrona de Roma, presente no ato, seguida pelos discursos de Navarro Valls, Marie Simon Pierre e Dziwisz.
A segunda parte foi a "Celebração dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário", que foram introduzidos por João Paulo II durante seu Pontificado. O rosário foi recitado em conexão direta com os santuários aos quais Wojtyla era relacionado.
Em Guadalupe as orações foram pela esperança e a paz dos povos, em Fátima, pela Igreja; em Lagniewniki, pelos jovens; em Kawekamo-Bugando, pela família; e em Notre Dame do Líbano, pela evangelização.
Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/joao-paulo-ii-e-beatificado-diante-de-1-milhao-de-fieis.html Acesso em 01.05.2011., às 22h23min