Total de visualizações de página

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O POR DO SOL MAIS ESPERADO


Nessa última viagem que fiz a minha querida Bahia... tão querida Bahia... esperava contemplar o pôr do sol na minha querida Salvador... passar uma tarde em Itapuã... bem, a tarde em Itapuã eu passei com meu amigos Daiane, Pablo e Evandro... ô tarde bendita vendo o bater das ondas nas pedras. Pude refletir que na vida devemos tomar tais ondas como exemplo, que a cada chegada de uma onda é um novo recomeço, é um ir e vir, sabendo que sempre existirá uma chegada. Ô Bahia como tu me inspiras... suas imagens, seus lugares transpiram histórias e para mim que sou Historiador tu és a minha fonte de pesquisa, reflexão e inspiração...


Quanto ao pôr do sol fiquei triste em não poder ter visto nas praias de Salvador. Chovia do céu e chovia dos meus olhos, pois não pude acompanhar o pôr do sol com minha Salvador tão querida.

Embarquei com chuva caindo do céu e com lágrimas rolando do rosto. Cheguei com chuva e parti com chuva. Cheguei com saudades e parti com saudades...


Mas um milagre aconteceu. Eu pude ver o por do sol e de Salvador, mas por cima das nuves. Que alegria. Me imaginei nas praias de Salvador vendo o por do sol, o avião ao subir transpôs as densas nuvens carregadas de chuva e ai sim, eu pude ver o por do sol de Salvador.


Lembranças eternas... jamais me esquecerei de ti, minha Salvador tão querida.

O CHORO DE UM HOMEM


Criou-se a mania da terrível afirmação: "Homem não chora!" E os nossos meninos (machos, como se diz no interior), são iludidos ainda por tais palavras. Privações de sentimentos. Sim, porque Homem, e com H maiúsculo, tem sentimento, tem paixão, tem alma, tem coração...


Muitas vezes queremos sufocar nossos sentimentos, sem saber que seqüelas isso trará para nossa saúde. A perda trágica de qualquer pessoa, seja ela conhecida, amiga, parente ou família, sempre gerará exposições de reações desconhecidas em cada pessoa. Uns desabam por completo, não suportam a dor, entregam-se ao sofrimento mais profundo; outros têm que ser fortes, para suportar a si mesmo e ainda ter que confortar os mais fracos; há ainda os que riem, isso mesmo, o organismo parece que se encarrega de inverter as coisas, o cérebro tenta iludir o resto do corpo, tentando fazê-lo esquecer aquele momento. Mas se for homem, ou melhor, Homem, ou ainda mais, HOMEM, há um bloqueio.

Mas que desperdício! As lágrimas são o colírio natural dos olhos, são a expressão mais profunda da alma, são a materialização do mais nobre dos sentimentos: O AMOR. Sim, porque homem também ama e quando ama, torna-se pequeno, e tornando-se pequeno vira criança, e criança chora... sem distinção de sexo, cor ou idade.


"Jesus chorou", conta-nos a bíblia, e foi em momentos de angústia, de solidão, de sofrimento, de dor, e Ele não teve vergonha de fazê-lo.

Eu vi homens chorando,Soluçando. Afastados. Escondidos. Cabisbaixos. Tristes. Envergonhados.


Talvez por não terem sido fortes e traído as suas convicções, que agora iam por lágrimas abaixo.


Eu vi homens chorando. E suas lágrimas ao caírem na terra, regavam a flor da esperança, que com certeza, brotará nos corações de todos que têm sentimentos.

"Agora, permanecem três coisas: a fé, a esperança e amor. Essas três. Mas a mais importante delas... É O AMOR." (Apóstolo Paulo)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

SALVADOR... COMO SINTO SAUDADES DE TI

Sou um Historiador e sempre tive vontade de conhecer a Bahia, principalmente a Baía de Todos os Santos, Salvador.
Em janeiro de 2009, tive a oportunidade de conhecer uma parte do litoral sul da Bahia, a conhecida Costa do Cacau. Estive em Ilhéus, dos romances de Jorge Amado, do Bar Vesúvio, da Gabriela e do seu Nacid, da sorveteria Ponto Chic com seus sorvetes maravilhosos, em todas as minhas andanças por aí não conheci uma sorveteria melhor, nunca tomei um sorvete de chocolate tão gostoso, aquilo sim que é chocolate, da própria terrinha. Conheci Itacaré, a Cidade do Surf, das Praias belíssimas, nas cachoeiras, das trilhas, das paisagens. Também conheci Itabuna, Cidade do interior, mas fui muito bem acolhido pelos amigos que lá me esperavam. Gente simples, mas acolhedora, pessoas que prepararam os pratos típicos da culinária baiana exclusivamente para que eu pudesse conhecer e provar. Sem falar nos sucos maravilhosos: umbú, pitanga, cupuaçú, cacau e tantos outros. Serei eternamente grato a família querida do meu grande amigo Antônio Jefferson da Silva Bonfim. Imagens e gestos que jamais serão apagados do meu coração.
O tempo passou e eu tive que voltar a Cidade Maravilhosa, conforme o poeta carioca Olavo Bilac disse um dia. Não tive a oportunidade de conhecer a grande Salvador. A 1ª Capital do Reino de Portugal aqui no Brasil, Rio de Janeiro foi a 2ª e atualmente Brasília é a capital do Brasil.
Mas em abril de 2009, tive a oportunidade que conhecer a tão sonhada Salvador, que eu só conhecia dos livros que li e das fotografias que contemplei. Na verdade não fui a Salvador por turismo, mas com outras finalidades mais sérias, por compromissos que tinha que assumi e assumi.
Baianos e Cariocas, duas personalidades que convivem harmoniosamente bem. São alegres, acolhedores, gente simples. Em Salvador encontrei duas pessoas maravilhosas Pablo e Evandro. Duas pessoas doces e de alma pura. Pessoas que se tornaram amigas pelo simples olhar e sorriso bem nítidos e estampados nos rostos. Salvador é a Cidade antiga, com construções da época da Colônia, tudo em Salvador clama história, as ladeiras do Pelô, como é conhecido o Pelourinho. O verdadeiro acarajé (e foi na Bahia que eu provei pela primeira vez o tão falado acarajé e o abará) que delícia. As Igrejas são mais ricas, algumas cobertas de ouro, as missas são diferentes. Rio de Janeiro foi a Paris dos Trópicos, com seus monumentos em bronze, com seus monumentos naturais como o Pão de Açucar e o Corcovado. Salvador é a cidade apaixonante...de pessoas apaixonadas... Salvador e Rio de Janeiro duas Cidades que atraem o amor.
E por falar em amor... essa é uma outra história... para um próximo capítulo. Salvador...como sinto saudades de ti... no próximo capítulo continuarei falando de ti minha querida Salvador.

QUEM SOU EU? QUEM EU SOU?

Sou Nelson de Paula Pereira, brasileiro, carioca, historiador, professor, educador, pesquisador, cantor, sou gente do povo, amigo do bem, estou sempre ao lado da solução e longe de problemas, conciliador. Prefiro sofrer a dor do meu próximo a ter que assistir o seu sofrimento. Renuncio o meu querer pelo bem do meu próximo. Sou Diácono! E por isso tenho a alma e a mente de Cristo que foi uma pessoa simples, humilde e que hoje “pintam” uma outra imagem sua. Ele disse: “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Não me importo com o que as pessoas dizem. Sou sincero e fiel a Deus e a minha Igreja. Mesmo assim não deixo de ser um pecador sempre propenso a cair, mas me levantar, pois o cair é do homem e o levantar é Deus. Parafraseando o grande líder Fidel Castro, faço dele as minhas palavras: “Julguem-me, pois a história me absolverá”. Quem não tem pecado que atire a primeira pedra, assim Jesus disse aqueles que queriam apedrejar aquela prostituta. Ele, diferente dos outros que se diziam santos demais, pegou ela suas mãos, ergueu-a, abraçou-a e disse “filha, eu te amor do jeito que és”. Ele sempre estará pronto a nos abraças, não importando o estado em que nos encontremos.
Sou simples, gosto de cativar as pessoas, sou uma mistura de um ser tímido, carente, solitário... conquistar a minha confiança e a minha amizade é uma grande conquista e um grande desafio e alcançar isso tudo é um grande desafio...não há segredos para isso, não há uma fórmula, uma receita...as vezes um simples sorriso ou um simples olhar faz toda a diferença. Como se num toque de mágica...você chega e derrepente já se assenta na minha mesa e toma parte da minha vida.
Uns chegam e permanecem, outros chegam e não ficam, outros só passam, mas de todos eu guardo uma lembrança e uma lição de que a vida é passageira e deve ser vivida intensamente e nenhum momento deve ser perdido. Sou muito mais do que essas palavras... quer me conhecer? Bata...me dê um sorriso...um olhar cativante... você entrará e fará morada. Te farei feliz e serei feliz com você. Quem sou eu? Quem eu sou? Muito mais do que tudo isso...

VIAGEM DE TREM
















Dia desses,
li um livro que comparava a vida
a uma viagem de trem.
Uma comparação
extremamente interessante,
quando bem interpretada.
Interessante,
porque nossa vida
é como uma viagem de trem...
cheia de embarques e desembarques...
de pequenos acidentes pelo caminho...
...de surpresas agradáveis
com alguns embarques...
...e de tristezas
com os desembarques...
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem...
...encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim:
...nossos pais.
Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam...
...deixando-nosórfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto.
Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes...
...que virão ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.
Muitas pessoastomam esse trem a passeio.
Outras fazem a viagemexperimentando somente tristezas.
E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso.
Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles.
O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta.
Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um, o que tem de melhor, lembrando sempre que...
...em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.
O grande mistério é que não sabemosem qual parada desceremos.
E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim.
Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido.
Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade...
Quem entrará? Quem sairá?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história...
...de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar.
Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar.
Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros".
Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado...
...com certeza, o vagão é o mesmo.

DEUS CUIDA DE NÓS


Havia passado o dia inteiro com sua mãe, numa grande loja. Essa bela ruiva, com rosto sardento, clara imagem da inocência, não devia ter mais do que 6 anos.
Quando se dispunham a abandonar a loja, estava chovendo canivetes. Aquela chuva que de tão forte, você consegue ver a distância entre um pingo e o outro… nem sequer consegue ver quando cai no chão…
Todos ficamos em frente à porta, protegidos da chuva. Estavamos aguardando, alguns pacientemente, e outros irritados porque a natureza estava estragando a sua pressa rotineira.
Sempre gostei de chuva. Fico olhando para os céus, lavando a sujeira e a poeira deste mundo. E ao mesmo tempo, as lembranças da infância correndo embaixo da chuva, são bem-vindas como um jeito de aliviar todas as minhas preocupações.
A voz dessa pequena era tão doce que me tirou da minha hipnose com esta inocente frase:
"Mamãe, vamos correr na chuva!". "Mamãe, vamos correr na chuva!". "Sim, mamãe... Mamãe, vamos correr na chuva! ". "Não querida… Vamos esperar que a chuva pare",
Respondeu a mãe pacientemente...
A menina aguardou mais um minuto e repetiu:
“Mamãe, vamos correr na chuva!"
E a mãe disse:
“Mas se o fizermos vamos ficar encharcadas…"
"Não mamãe, não vamos nos molhar. Não foi isso que você disse hoje ao papai..."
Foi a resposta da menina, enquanto falava segurando no braço da mãe…
“Nesta manhã? Quando eu disse que podemos correr na chuva e não nos molharmos?"
“Você não se lembra?
Quando você falou com o papai sobre o câncer dele, você disse que se Deus faz com que possamos passar através disso, podemos atravessar qualquer coisa".
Todos ficamos em silêncio absoluto. Eu juro que não se ouvia nada além da chuva. Ficamos em pé, silenciosamente. Ninguém entrou nem saiu da loja nos minutos que se seguiram. A mãe parou para pensar por um momento sobre o que deveria responder. Esse era um momento crucial na vida daquela garotinha, um momento em que a inocência e a confiança podiam ser motivadas, para que no futuro pudessem florescer numa fé inabalável…
“Meu amor, você tem razão. Vamos correr na chuva. E se Deus permite que fiquemos encharcadas, pode ser que Ele saiba que precisamos duma lavadinha"...
E saíram correndo...
Todos nós ficamos olhando para elas, rindo enquanto iam correndo pelo estacionamento, pisando em todas as poças d’água.
É claro que ficaram encharcadas, mas não foram as únicas...
Alguns as seguiram, rindo como crianças, enquanto iam até os seus carros.
É verdade, eu também corri. E também é verdade que fiquei encharcada… certamente Deus achou que eu precisava de uma lavadinha.
As circunstâncias ou as pessoas podem nos tirar as nossas posses materiais, podem levar o nosso dinheiro, e podem levar a nossa saúde. Mas ninguém pode nos tirar as posses mais valiosas:
NOSSAS LEMBRANÇAS!
Então não esqueça de tirar tempo e de ter uma chance para se encher de lembranças a cada dia. Um amigo me enviou isto para me fazer lembrar do seguinte:
“Cada lembrança é um tijolo que constrói a minha vida”.
Tire às vezes um tempinho para correr na chuva!
TIRE UM TEMPO PARA VIVER!
E não esqueça:
Às vezes Deus quer lhe dar uma “encharcadinha”. Mas jamais vai lhe deixar sozinho. E se Ele permitiu que você passe por tormentas em sua vida… Tenha a certeza de que também vai passar por esta, e a outra, e a próxima…
Após cada uma delas, você vai ver de novo o Seu amor em cada arco-íris.