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terça-feira, 29 de março de 2011

MORRE JOSÉ ALENCAR - Vice-Presidente da República

José Alencar Gomes da Silva (Muriaé, 17 de outubro de 1931 - São Paulo, 29 de março de 2011, às 14h45min), foi um empresário e político brasileiro.

Foi senador pelo estado de Minas Gerais e vice-presidente do Brasil de 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011.

Foi um dos maiores empresários do estado de Minas Gerais, construiu um império no ramo têxtil, sendo a Coteminas sua principal empresa. Elegeu-se vice-presidente da República do Brasil na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, conseguindo a reeleição em 2006, assegurando, portanto, a permanência no cargo até o final de 2010.


BIOGRAFIA

Nascimento e Vida

Filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.

CARREIRA PROFISSIONAL E EMPRESARIAL

Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.

Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".

No fina

l de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.









(José Alencar visitando a Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, em 24.03.2007, na foto ele está rodeado pelos Diáconos Mirins. Ocasião em que foi inaugurado o monumento alusivo aos 450 anos do primeiro culto protestante-calvinista-presbiteriano com a celebração da Santa Ceia no Brasil e nas Américas)

VIDA PÚBLICA

Carreira política

Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura - CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

Foi, ao início, um vice-presidente polêmico, ao assumir o cargo em 2003, tendo sido uma voz discordante dentro do governo contra a política econômica defendida pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que mantém os juros altos na tentativa de conter a inflação e manter a economia sob controle.

Já a partir de 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa. Por diversas oportunidades, demonstrou-se reticente quanto à sua permanência em um cargo tão distinto de seus conhecimentos empresariais, mas a pedidos do presidente Lula, exerceu a função até março de 2006. Nesta ocasião, renunciou para cumprir as determinações legais com o intuito de poder participar das eleições de 2006. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Em 25 de janeiro de 2011, recebeu a medalha 25 de janeiro da prefeitura de São Paulo. Ao entregar a medalha ao ex-vice-presidente, a presidente Dilma Rousseff ressaltou: “Eu tenho certeza de que cada brasileira e brasileiro deste imenso país gostaria de estar agora em São Paulo – esta cidade-síntese do espírito empreendedor do país que completa hoje 457 anos de existência – para entregar junto conosco a Medalha 25 de Janeiro ao nosso eterno vice-presidente da República, José Alencar.” Já, Alencar disse: "Não posso me queixar. A situação está tão boa que não tem como melhorar, todo mundo está rezando por mim". Apesar de estar em uma cadeira de rodas, ele ainda até brincou com o público dizendo: "Aprendi com Lula que os discursos devem ser como um vestido de mulher: nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que possam entristecer".

SAÚDE

José Alencar possui um delicado histórico médico. Desde o ano 2000, enfrenta um câncer na região abdominal e já passou por mais de 15 cirurgias - uma delas com duração superior a 20 horas. Em sua longa batalha contra o câncer, submeteu-se a um tratamento experimental nos Estados Unidos, com resultado inconclusivo. Em 2010, após repetidas internações e intervenções médicas, decidiu desistir de se candidatar ao Senado, por considerar uma injustiça com os eleitores.

No final de seu mandato como vice-presidente da república, em 2010, apresentou o complexo estado de saúde, passando por um momento dificíl, sendo até mesmo necessário o interrompimento do tratamento contra o câncer. No dia 22 de dezembro de 2010, foi submetido a uma cirurgia para tentar conter uma hemorragia no abdômen. No dia seguinte Lula e a então presidente eleita Dilma Rousseff visitaram-o no hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

458 ANOS DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SALVADOR – BA

Salvador (fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos) é uma cidade brasileira, capital do estado da Bahia e primeira capital do Brasil. Os habitantes são chamados de soteropolitanos, gentílico criado a partir da tradução do nome da cidade para o grego: Soterópolis, ou seja, "cidade do Salvador", composto de Σωτήρ ("salvador") e πόλις ("cidade").

Situada na microrregião homônima, Salvador é uma metrópole nacional com mais de 2,6 milhões de habitantes, sendo a cidade mais populosa do Nordeste, a terceira mais populosa do Brasil e a oitava mais populosa da América Latina (superada por São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Lima, Bogotá, Rio de Janeiro e Santiago). Sua região metropolitana, conhecida como "Grande Salvador", possui 3.574.804 habitantes (IBGE/2010), o que a torna a terceira mais populosa do Nordeste, sétima do Brasil e uma das 120 maiores do mundo. É classificada pelo IBGE em comparação com a rede urbana das outras cidades brasileiras como um centro metropolitano nacional. A superfície do município de Salvador é de 706,8 km² (fonte: IBGE), e suas coordenadas, a partir do marco da fundação da cidade, no Fortaleza de Santo Antônio, são 12° 58' 16'' sul e 38° 30' 39'' oeste. Centro econômico do estado, é também porto exportador, centro industrial, administrativo e turístico.

A cidade de Salvador era antigamente chamada de Bahia, inclusive por moradores do próprio estado. Também já recebeu alguns epítetos, como o de "Capital da Alegria", devido aos enormes festejos populares, como o seu carnaval, e "Roma Negra", por ser considerada a metrópole com maior percentual de negros localizada fora da África.

Salvador é também sede de importantes empresas regionais, nacionais e internacionais. Foi em Salvador onde surgiu a Odebrecht, que, em 2008, tornou-se o maior conglomerado de empresas do ramo da construção civil e petroquímica da América Latina, com várias unidades de negócios em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e diversos países do mundo. Além de empresas, a cidade sedia também muitos eventos, organizações e instituições, como a Universidade Federal da Bahia (melhor do Nordeste e a 16º da América Latina e a brasileira que mais melhorou nos últimos dois anos) e a Escola de Administração do Exército Brasileiro.

HISTÓRIA DE SALVADOR

Antes mesmo de ser fundada cidade, a região já era habitada desde o naufrágio de um navio francês, em 1510, de cuja tripulação fazia parte Diogo Álvares, o famoso Caramuru. Em 1534, foi fundada a capela em louvor a Nossa Senhora da Graça, porque ali viviam Diogo Álvares e sua esposa, Catarina Paraguaçu.

Em 1536, chegou à região o primeiro donatário, Francisco Pereira Coutinho, que recebeu capitania hereditária de El-Rei Dom João III. Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra. Esse arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Velha. Os índios não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas obrigou-o a refugiar-se em Porto Seguro, com Diogo Álvares; na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de Itaparica. Nessa, os índios fizeram-no prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.

Em 29 de Março de 1549 chegam, pela Ponta do Padrão, Tomé de Sousa e comitiva, em seis embarcações: três naus, duas caravelas e um bergantim, com ordens do rei de Portugal de fundar uma cidade-fortaleza chamada do São Salvador. Nasce assim a cidade de Salvador: já cidade, já capital, sem nunca ter sido província. Todos os donatários das capitanias hereditárias eram submetidos à autoridade do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa.

Com o governador vieram nas embarcações mais de mil pessoas. Trezentas e vinte nomeadas e recebendo salários; entre eles o primeiro médico nomeado para o Brasil por um prazo de três anos: Dr. Jorge Valadares; e o farmacêutico Diogo de Castro, seiscentos militares, degredados, e fidalgos, além dos primeiros padres jesuítas no Brasil, como Manuel de Nóbrega, João Aspilcueta Navarro e Leonardo Nunes, entre outros. As mulheres eram poucas, o que fez com que os portugueses radicados no Brasil, mais tarde, solicitassem ao Reino o envio de noivas. Talvez Tomé de Sousa tenha sido o primeiro visitante a apaixonar-se pelo local, como muitos após ele, pois disse ao funcionário que lhe entregou a notícia de que o substituto estava a caminho: "Vedes isto, meirinho? Verdade é que eu desejava muito, e me crescia a água na boca quando cuidava em ir para Portugal; mas não sei por que agora se me seca a boca de tal modo que quero cuspir e não posso". Após Tomé de Sousa, Duarte da Costa foi o governador-geral do Brasil, chegou a 13 de Julho de 1553, trazendo 260 pessoas, entre elas o filho Álvaro, jesuítas como José de Anchieta, e dezenas de órfãs para servirem de esposas para os colonos. Mem de Sá, terceiro governador-geral, que governou até 1572, também contribuiu com uma grande administração.

A cidade foi invadida pelos neerlandeses em 1598, 1624-1625 e 1638. O açúcar, no século XVII, já era o produto mais exportado pela colônia. No final deste século a Bahia se torna a maior província exportadora de açúcar. Nesta época, os limites da cidade iam da freguesia de Santo Antônio Além do Carmo até a freguesia de São Pedro Velho. A Cidade do São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi a capital, e sede da administração colonial do Brasil até 1763.

Em 1798, ocorreu a Revolta dos Alfaiates, na qual estavam envolvidos homens do povo como Lucas Dantas e João de Deus, e intelectuais da elite, como Cipriano Barata e outros profissionais liberais.

Em 1809, Marcos de Noronha e Brito, o conde dos Arcos, iniciou sua administração, a qual foi muito benéfica à cidade. Em 1812 ele inaugurou o Teatro São João, onde mais tarde Xisto Bahia cantaria suas chulas e lundus, e Castro Alves inflamaria a plateia com os maravilhosos poemas líricos e abolicionistas. Ainda no governo do Conde dos Arcos, ocorreram os grandes deslizamentos nas Ladeiras da Gameleira, Misericórdia e Montanha.

Em 1835 ocorre a revolta dos escravos muçulmanos, conhecida como Revolta dos Malês. Durante o século XIX, Salvador continuou a influenciar a política nacional, tendo emplacado diversos ministros de Gabinete no Segundo Reinado, tais como José Antônio Saraiva, José Maria da Silva Paranhos, Sousa Dantas e Zacarias de Góis. Com a proclamação da República, e a crise nas exportações de açúcar, a influência econômica e política da cidade no cenário nacional decresce.

Em 1912 ocorre o bombardeio da cidade, causado pelas disputas entre as lideranças oligárquicas na sucessão do governo: é destruída a Biblioteca e Arquivo, perdendo-se de forma irremediável importantes documentos históricos da própria cidade.

ETNIAS

Salvador é o centro da cultura afro-brasileira. A maior parte da população é negra ou parda. Segundo dados divulgados pelo PNAD de 2005 para a região metropolitana de Salvador, 54,9% da população é de cor parda, 26% preta, 18,3% branca e 0,7% amarela ou indígena.[20] Salvador é a cidade com o maior número de descendentes de africanos no mundo, seguida por Nova York, majoritariamente de origem iorubá, vindos da Nigéria, Togo, Benim e Gana.(em inglês)[21]

Um estudo genético realizado na população de Salvador confirmou que a maior contribuição genética da cidade é a africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo também concluiu que indivíduos que possuem sobrenome com conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.

RELIGIÃO

Salvador em termos de religião é conhecida por ter 365 igrejas católicas, uma para cada dia do ano, além do sincretismo religioso, onde o catolicismo convive junto ao candomblé. O número de evangélicos vem crescendo a cada ano, já respondendo por 15% da população soteropolitana. Possui ainda um percentual significante de espíritas, e de pessoas não-religiosas. No Brasil, o Primaz é o Arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia.

Religião

Porcentagem

Nº de pessoas

Católicos

58,74%

1 479 101

Sem religião

18,14%

443 236

Protestantes

15,13%

324 785

Espíritas

2,53%

61 833

A princípio, Salvador era dividida apenas em Cidade Alta e Cidade Baixa, devido ao relevo acidentado, se projeta sobre a Baía de Todos os Santos, assumindo um formato triangular, em cujo vértice está o Farol da Barra. A capital baiana se mostra complexa na divisão territorial, sendo os limites das localidades e até mesmo as diferenças entre as denominações (bairros, distritos, zonas, setores) indefinidos e superpostos entre si, principalmente nas zonas do miolo urbano e subúrbios ferroviários.

Apesar da fundação planejada e iniciada no atual Centro histórico, o crescimento da capital ao longo do tempo ocorreu espontaneamente. Logo os limites se expandiram devido as ordens católicas, surgindo novas localidades como o Carmo e o Pelourinho, chamados até então de freguesias.

No século XIX ocorre uma expansão sul da cidade, surgindo a Vitória, Graça, Canela e Barra como localidades novas, e somente no início do século XX é que se faz uma reforma territorial, estabelecendo 11 distritos. A partir daí, o crescimento desordenado da cidade leva a dificuldade de estabelecer os limites e os bairros acabaram se fundindo de tal maneira, que até hoje não se conhece a quantidade direito.

Em 1987, Salvador foi dividida em 18 zonas político-administrativas para melhorar a gestão territorial. Entretanto, para confirmação de referências de endereçamentos postais e pesquisas de recenseamento, leva-se em conta a importância dos bairros soteropolitanos, o que demonstra a efervescência da cidade. Sejam bairros, distritos ou zonas, essas localidades continuam se desenvolvendo e ainda agrupam as mais diversas camadas sociais, em constante expansão vertical e horizontal.

SUBDIVISÕES

A Primeira Divisão Recenseadora do Brasil, dividia nas seguintes freguesias:

Sé ou São Salvador (criada em 1552);

Nossa Senhora da Vitória (criada em 1561);

Nossa Senhora da Conceição da Praia (criada em 1623);

Santo Antônio Além do Carmo (criada em 1646);

São Pedro Velho (criada em 1679);

Santana do Sacramento (criada em 1679);

Santíssimo Sacramento da Rua do Passo (criada em 1718);

Nossa Senhora de Brotas (criada em 1718);

Santíssimo Sacramento do Pilar (criada em 1720);

Nossa Senhora da Penha (criada em 1760).

Já no século XX, esse modelo sofreu várias reformas, dispostas de acordo com legislações descritas a seguir.

A Divisão Administrativa de 1911 estabeleceu 11 distritos, acrescentados mais cinco distritos em 1931.

O Decreto-Lei n° 10.724/38 considerou um só distrito, Salvador, e mais 24 zonas.

O Decreto-Lei Estadual n° 141/43 alterou a denominação "zona" para "subdistrito".

O Decreto-Lei n° 701/48 estabeleceu limite de setores.

A Lei n° 502 de 12 de Agosto de 1954 dividiu o município em 5 distritos (Salvador, Nossa Sra das Candeias, Água Comprida, Ipitanga e Madre de Deus) – o distrito de Salvador passa a ter 20 sub-distritos.

A Lei nº 1038/1960, que estabeleceu os limites dos distritos, sub-distritos

e bairros, sendo reconhecidos 32 (trinta e dois) bairros na cidade.

A Lei n° 1.855 de 5 de Abril de 1966 criou o primeiro Código de Urbanismo e estabeleceu

novos limites de setores.

A Lei n° 2403/72 – Código de Obras - estabeleceu 21 setores no município.

A Lei n° 2454 de 4 de Janeiro de 1973 estabeleceu limite municipal e interdistritais (2 distritos e 22 sub-distritos).

O Decreto Nº 7.791/87 criou as Regiões Administrativas – RAs.

Em 2004, a nova lei do PDDU delimitou as divisões atuais das RAs.

Desde essa última lei, a cidade é dividida em 18 regiões administrativas, as quais são RA I - Centro, RA II - Itapagipe, RA III - São Caetano; RA IV - Liberdade; RA V - Brotas; RA VI - Barra; RA VII - Rio Vermelho; RA VIII - Pituba/Costa Azul; RA IX - Boca do Rio/Patamares; RA X - Itapuã; RA XI - Cabula; RA XII - Tancredo Neves; RA XIII - Pau da Lima; RA XIV - Cajazeiras; RA XV - Ipitanga; RA XVI - Valéria; RA XVII - Subúrbios Ferroviários e a RA XVIII - Ilhas de Maré e dos Frades.

PELOURINHO

A palavra Pelourinho, em sentido amplo, corresponde a uma coluna de pedra localizada normalmente ao centro de um praça, onde eram expostos e castigados criminosos.[28] No Brasil, e em especial o pelourinho de Salvador, o uso principal era para castigar escravos através de chicotadas durante o período colonial. Tempos depois do fim da escravidão no Brasil, este local da cidade passou a atrair artistas de todos os gêneros: cinema, música, pintura, etc., tornando o Pelourinho em um centro cultural.

Em 1991, houve maciço investimento estatal em segurança e financiamento na instalação de hospedarias, restaurantes, escolas de dança e outras artes, além duma grande restauração dos casarios que foi iniciada. Contundo, certas construções não foram recuperadas internamente, já que as fachadas foram priorizadas, dentre outros motivos, devido ao estado do interior do casario que impedia a reconstrução fiel. Com a restauração, a procura dos turistas nacionais e estrangeiros pelo local foi ampliada. Mas também, moradores desses casarios foram recolocados em outros bairros de Salvador.

O Pelourinho de Salvador é um local repleto de construções coloniais de diferentes tons de cor. Então, por todo o valor histórico-cultural, atualmente, o nome consta no Registro Histórico Nacional, é chamado de Centro Cultural do Mundo pela UNESCO e, ainda, a UNESCO certificou esse sítio histórico como Patrimônio da Humanidade.

O Pelourinho está dentro do Centro Histórico de Salvador, o qual é tombado pela UNESCO, e, assim, permite a Salvador ser membro da Organização das Cidades do Patrimônio Mundial.

PONTOS TURÍSTICOS

Entre os pontos turísticos mais conhecidos estão:

Mercado Modelo: uma das zonas comerciais mais antigas e tradicionais de Salvador, abriga duzentas e sessenta e três lojas que oferecem grande variedade de artesanato, presentes e lembranças da Bahia.

Elevador Lacerda: um dos principais pontos turísticos e cartão-postal da cidade, liga a Cidade Baixa à Cidade Alta.

Pelourinho.

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim: construída em estilo neoclássico com fachada em rococó.

Farol da Barra: localiza-se na antiga ponta do Padrão, no litoral da capital baiana.

Parque Metropolitano da Lagoa e Dunas do Abaeté: mantido sobre proteção ambiental, conta com uma das lagoas mais famosas do Brasil: a lagoa do Abaeté.

Ponta de Humaitá: localizada em um dos locais mais visitados da Cidade Baixa, conta com belezas naturais.

Farol de Itapuã: construído no século XIX, fica encravado entre pedras, na praia de Itapuã.

Alto de Ondina: onde se encontra o Jardim Zoológico.

Marina da Penha.

Solar do Unhão: o engenho, construído no século XVII, abriga atualmente o Museu de Arte Moderna da Bahia.

Dique do Tororó: lagoa artificial, localizada no bairro do Tororó.

Parque da Cidade: conta com cerca de 720 mil m² de área verde. É um local de preservação da Mata Atlântica, vegetação original da costa brasileira.

Parque Metropolitano de Pituaçu: parte do paque é coberto por mata atlântica, sendo a maior área verde de Salvador.

Forte de São Marcelo: erguido sobre um pequeno banco de arrecifes a cerca de 300 metros da costa, destaca-se por se encontrar dentro das águas.

Parque de São Bartolomeu: área de preservação ambiental, conta com uma extensa reserva de mata atlântica.

Jardim Botânico.

Feira de São Joaquim.

Fonte Nova: principal estádio de futebol da cidade.

Salvador Bus

TURISMO

Em outubro de 2007, foram instaladas rotas turísticas em ônibus de dois andares para a cidade de Salvador, seguindo o padrão de outras cidades turísticas do mundo. A expectativa é que o serviço, denominado Salvador Bus, comece a funcionar na segunda quinzena de novembro de 2007, percorrendo cinco rotas turísticas:

Tour Salvador Praias (Praia de Stella Maris - Farol da Barra)

Tour Orixás da Bahia (Mercado Modelo - Dique do Tororó)

Tour Salvador Histórico (Farol da Barra - Pelourinho)

Tour Salvador Panorâmico (Mercado Modelo - Igreja do Bonfim)

Tour Salvador by Night/Luzes da Cidade (Rio Vermelho - Farol da Barra - Centro Histórico - Pelourinho - Praça Municipal - Mercado Modelo - Solar do Unhão)

CULTURA

A cultura desenvolvida em Salvador, primeira cidade do Brasil, e no Recôncavo da Bahia, exerceu influência decisiva em outras regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no exterior. Desde o século XVII observa-se no estado uma dualidade religiosa: de um lado, a religião católica (de origem europeia); do outro, o candomblé (de origem africana).

Já no século XIX firmou-se o gosto do baiano - tanto o de origem abastada quanto o pobre - pelo epigrama (tipo de poesia satírica); pelas modinhas (poesia lírica musicada); e, também, pelos sermões religiosos, praticado desde Frei Vicente do Salvador e tendo o ápice em Vieira.

A chegada dos africanos vindos do golfo de Benim e do Sudão, no século XVIII, foi decisiva para desenvolver a cultura da Bahia como um todo. Segundo Nina Rodrigues, isso é o que diferencia a cultura baiana da cultura encontrada nos outros estados brasileiros. Nesses, os africanos que vieram eram, predominantemente, os negros bantos de Angola.

Os negros iorubanos e nagôs estabeleceram uma rica cultura nas terras da Baía de Todos os Santos. Pois que tinham religião própria, o candomblé; música própria, a chula, o lundu; dança própria, praticada no samba de roda; culinária própria, que deu origem à culinária baiana, inventando diversos pratos com base no azeite-de-dendê e leite de coco (tudo com muita farinha-de-guerra dos índios tupinambás e tapuias), e sobremesas, desenvolvendo o que veio de Portugal; luta própria, a capoeira, e o maculelê; vestimenta própria, aliando as já tradicionais indumentárias africanas às fazendas portuguesas; e uma mistura de línguas, mesclando iorubá com português.

No século XIX, os visitantes começaram a cultuar a imagem da Bahia como de uma terra alegre, bonita, rica (por causa da cana-de-açúcar e das pedras preciosas das Lavras) e culta, que dava ao Brasil grandes intelectuais e Ministros do Gabinete Imperial.

Na década de 1870, as baianas começaram a migrar para o Sudeste do país em busca de emprego. E, assim, essas "tias" baianas foram disseminando a cultura da Bahia, vendendo acarajés nos tabuleiros e gamelas, dando festas onde se dançava samba de roda (que, mais tarde, modificado pelos cariocas, iria resultar no samba como se tornou conhecido), desfilando suas batas e panos-da-costa pelas ruas da Capital Federal. Por isso, naquela época, chamava-se de baiana todas as negras bonitas, segundo afirma Afrânio Peixoto, no "Livro de Horas".

A partir da década de 20 do século XX, torna-se moda fazer músicas em louvor à Bahia. E houve grande polêmica quando o sambista Sinhô, contrariando, cantou que a Bahia era "terra que não dá mais coco". Baianos e cariocas, tais como Donga, Pixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e João da Baiana, foram defender a Bahia.

A partir da década de 30, primeiro pelos romances de Jorge Amado e depois pelas músicas de Dorival Caymmi, ficou estabelecida ante o Brasil a imagem que se tem da Bahia, perdurando até os dias atuais.

FERIADOS MUNICIPAIS

São feriados municipais na cidade, segundo a lei nº 1.997, de 21 de Junho de 1967, que os fixa:

São João (24 de junho)

Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro)

Além dos outros feriados válidos para todo o Brasil e para a Bahia.

FESTAS E COMEMORAÇÕES

Procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes acontece em 1 de janeiro. Várias embarcações de todos os tipos velejam na Baía de Todos os Santos carregando a imagem do Bom Jesus da igreja da Conceição da Praia para a capela da Boa Viagem, num lindo desfile de fé.

De 3 a 6 de janeiro tem Reis, a Festa da Lapinha.

Na segunda quinta-feira do mês de janeiro se faz a Lavagem do Bonfim. Uma enorme procissão, em que os participantes vestem trajes brancos, em homenagem a Oxalá. A multidão parte da igreja da Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim, no alto da Colina Sagrada, no bairro de mesmo nome. A cada ano aproximadamente 800 mil pessoas participam da grandiosidade desse evento religioso. Ao chegarem ao final do cortejo, baianas com suas roupas típicas despejam os vasos com água de cheiro no adro da Igreja do Bonfim e sobre as cabeças dos fiéis. É uma festa Católica, misturada com Candomblé, que tem se tornado cada vez mais profana que religiosa. Ao final da lavagem da escadaria da igreja, começa a parte mais popular da festa, com muita cerveja, pagode, reggae e comidas servidas em barracas que se espalham por quase todo o bairro do Bonfim. Durante a realização dessa festa, a Cidade Baixa fica praticamente interditada para o tráfego de veículos pelas ruas e avenidas por onde o cortejo se desloca. Apesar de não ser feriado na cidade, os estabelecimentos comerciais que ficam ao longo do percurso fecham as portas em respeito à realização da festa e por pura falta de condições de funcionarem enquanto milhares de pessoas se divertem pelas ruas.

É comemorado o dia de São Lázaro no último domingo de janeiro.

No dia 2 de fevereiro, os adeptos do candomblé homenageiam a Rainha do Mar, Iemanjá simbolizada numa sereia. A festa acontece no Rio Vermelho, quando centenas de pessoas ligadas direta ou indiretamente ao Candomblé "entregam" presentes à Rainha do Mar, depositando perfumes, flores e outras oferendas em barcos que transportam os presentes ao alto mar. Algumas pessoas simplesmente jogam os presentes ao mar. É uma grande e poderosa manifestação de fé na força da Mãe d’Água, que tem desdobramento profano nas barracas padronizadas, onde a crença é transformada em samba, festa que se prolonga até altas horas da noite, regada principalmente a cerveja.

Quinze dias antes do carnaval se faz a Lavagem da Igreja de Itapuã.

E em fevereiro é a vez da Lavagem da Igreja de Nossa Senhora da Luz.

Entre fevereiro e março ocorre o tão esperado Carnaval. Durante sete dias, da quarta-feira até a manhã da quarta-feira de Cinzas, acontece a maior festa do mundo em participação popular, que toma toda a cidade de foliões, vestidos nos abadás e becas dos blocos preferidos ou com fantasias e pulando como "pipoca" atrás dos trios independentes, rumo aos diversos circuitos do carnaval. Os foliões chamados de "pipocas" são aqueles que não têm condições de pagar por uma fantasia e sair dentro de um bloco e acabam pulando o tempo todo fora das cordas que circundam os trios-elétricos. Existe o circuito central, do Campo Grande à Praça Castro Alves; outro, na orla, sentido Barra-Ondina; e o mais tradicional, do Pelourinho à rua Chile, no Centro Histórico. Neste circuito, o forte é a música das bandinhas de sopro e percussão, os afoxés, blocos afros e os fantasiados e, nos demais, desfilam os grandes blocos, com os possantes trios elétricos, uma criação dos baianos Dodô e Osmar que virou mania em todo o Brasil.

Na segunda quinzena junho, ocorre a também bastante aguardada São João, que na capital tem o nome de "Arraiá da Capitá" e se concentra no Parque de Exposições, reunindo cantores de várias parte do Brasil e do estado da Bahia, barracas com comidas e bebidas típicas.

O 2 de julho é a data magna baiana, quando ocorre em Salvador e cidades do Recôncavo a festa pela independência da Bahia, que tem o Caboclo e Cabocla como ícones da participação popular na defesa do que viria a ser a nação brasileira contra o domínio português. O desfile do 2 de julho aconteceu pela primeira vez em 1824 como forma de protesto do povo baiano contra a continuidade da ordem social vigente.

Em 27 de setembro é São Cosme e São Damião, dia em que devotos fazem caruru e distribuem balas para as crianças. Esta festa, porém, se restringe basicamente ao Mercado de Santa Bárbara, na Baixa dos Sapateiros, região do Centro Histórico de Salvador. Muitos adeptos do Candomblé, entretanto, fazem festas particulares em suas residências, distribuindo o tradicional caruru e balas.

De 29 de novembro a 8 de dezembro se comemora o dia da Nossa Senhora da Conceição. O ponto culminantes da festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia é em frente à igreja de mesmo nome, nas imediações do Elevador Lacerda. Ali são armadas barracas onde são servidas comidas e bebidas, ao som de reggaes, pagodes e sambas os mais diversos.

MÍDIA E TELECOMUNICAÇÕES

O setor de telecomunicações e mídia em geral são bastante importantes. Uma vez que foi sede da administração portuguesa no Brasil, teve importantes jornais a nível nacional, assim acompanha as grandes mudanças, sendo uma das primeiras a implanterem novas tecnologias no país. Um exemplo é o telefone celular, o primeiro celular lançado no Brasil foi pela TELERJ, na cidade do Rio de Janeiro em 1990, e logo foi seguido da cidade de Salvador.

TRANSPORTES

Aéreo

Salvador conta com um aeroporto internacional, o Aeroporto Internacional de Salvador - Deputado Luís Eduardo Magalhães, anteriormente era denominado de Dois de Julho. É o maior de todo Norte, Nordeste e Sul brasileiro e o quinto mais movimentado do país. Em 2007, foi o 3º maior do Brasil em movimento de malas postais, o 5° de passageiros e 6º de aeronaves e cargas.[35] Situado a 28 km do centro de Salvador, numa área de mais de seis milhões de metros quadrados (entre dunas e vegetação nativa), o aeroporto dispõe de completa infra-estrutura aeroportuária e um moderno terminal de passageiros (inaugurado em 2001) capaz de atender a seis milhões passageiros ao ano e receber 24 aeronaves simultaneamente. Existem vôos regulares para as principais capitais brasileiras e para alguns países da Europa.

Aquaviário

Por ser uma cidade litorânea, é comum a utilização do transporte aquaviário, contando, inclusive, com algumas rotas para a ilha de Itaparica. A Companhia das Docas do Estado da Bahia, a Companhia de Navegação Baiana e o Circuito Náutico da Bahia são as principais responsáveis por esse transporte.

Ferroviário

A Companhia de Transportes de Salvador é responsável pelo transporte ferroviário da região metropolitana.

O Metrô de Salvador está em fase de construção. Possuirá, quando concluído, 28 estações e 48,1 km de extensão e transportará cerca de 400 mil usuários por dia.

Rodoviário

Salvador conta com transportes intermunicipais que conduzem às cidades do interior do estado e coletivos que circulam por toda a região metropolitana; esses transportes desembarcam no terminal rodoviário.

Trilhos e elevador

O Elevador Lacerda, os Planos Inclinados Gonçalves, Pilar e Liberdade-Calçada fazem o transporte da Cidade Alta para a Baixa.

PROBLEMAS ATUAIS

Bairro do Itaigara em Salvador, um dos bairros com melhor IDH-M do Brasil.

Além da desigualdade social, há tempos, a capital da Bahia também sofre com o turismo sexual, desemprego e violência, iluminação pública e saúde precárias, crescimento desordenado (favelização) e desrespeito ao meio ambiente. A cidade possui a nona maior concentração de favelas entre os municípios do Brasil com 99 favelas.

DESIGUALDADE SOCIAL

Apesar de ser a capital mais rica do Nordeste e entre as primeiras do Brasil, alguns indicadores relativizam essa riqueza. Como no resto do Brasil - e principalmente do Nordeste -, há uma grande desigualdade em diversos aspectos. O IDH é levemente maior que o do Brasil, mas pode se reduzir a níveis da África ou se elevar a níveis da Europa, dependendo do bairro ou região da cidade considerados. De acordo com o PNUD, o IDH-M do Itaigara é 0,971, do Caminho das Árvores-Iguatemi é 0,968, do Caminho das Árvores/Pituba-Rodoviária e Loteamento Aquárius é 0,968, de Brotas-Santiago de Compostela é 0,968 e da Pituba-Avenida Paulo VI e Parque Nossa Senhora da Luz é 0,965; todos iguais ou maiores que da Noruega, líder mundial há seis anos. Porém, locais como Zona Rural-Areia Branca e CIA Aeroporto-Ceasa (0,652), Coutos-Fazenda Coutos, Felicidade (0,659) e Bairro da Paz/Itapuã-Parque de Exposições (0,664) apresentam índices menores que países como a África do Sul, Guiné Equatorial e Tajiquistão, localizados na África e Ásia Central.

ECONOMIA

Edifícios empresariais na região da Avenida Tancredo Neves, o centro financeiro da cidade.

Salvador é a cidade economicamente mais desenvolvida no estado, devido à histórica participação comercial e industrial. A participação da agropecuária na economia é inexpressível devido à inexistência de territórios rurais dentro do município.

A economia de Salvador está distribuída da seguinte forma:

Composição da economia de Salvador:

Agropecuária

0,06%

Indústria

20,99%

Serviços

78,94%

De acordo com o IBGE, o PIB de Salvador vem crescendo, chegando a atingir R$ 22 145 303 000,00 em 2005, assim como o PIB per capita, que chegou a R$ 8 283,00 também em 2005. Ainda neste ano, o PIB da cidade correspondia a 1,03% das riquezas produzidas no país e era a 9ª cidade mais rica do Brasil.

Em 2003, de acordo com a contagem do IBGE na época, Salvador possuía o 19º maior PIB entre os municípios brasileiros e o segundo entre os baianos, atrás apenas de Camaçari. Nesse ano, o PIB de Salvador era de R$ 11 967 563 000,00, o que correspondia a 0,77% do PIB do Brasil daquele ano.

Segundo um estudo coordenado pelo professor Moisés Balassiano, da FGV-RJ, Salvador aparece como a 11ª melhor cidade para desenvolver carreiras no país.

Construção civil

Em agosto de 2010, segundo o sítio eletrônico especializado em pesquisa de dados sobre edificações, Emporis Buildings, Salvador está entre as cem cidades do mundo com mais prédios, mais precisamente está em 62º lugar. Na América do Sul, sobe para a oitava colocação. Totaliza 546 edificações construídas de todos os tipos, dentre os quais está a Mansão Margarida Costa Pinto, o décimo arranha-céu mais alto do país, com 154 metros.

PRAIAS E LITORAL

Salvador possui famosas praias, como as de Itapuã, dos Artistas e do Porto da Barra. As praias da cidade atraem tanto habitantes locais como turistas, principalmente devido à temperatura agradável da água. Algumas praias possuiam restaurantes típicos na própria areia (barracas de praia), - demolidas com base no Artigo 225 da Constituição - onde se preparavam frutos do mar e bebidas diversas. Além disto, é comum encontrar tabuleiros de baianas, onde é possível provar um Acarajé.

Relevo

O relevo de Salvador é acidentado e cortado por vales profundos. Conta com uma estreita faixa de planícies, que em alguns locais se alargam. A cidade está a 8 metros acima do nível do mar.

A capital baiana é dividida em duas partes: a Cidade Alta, a maior delas (e mais recente), e a Cidade Baixa, cortada por faixas litorâneas. Existem elevadores que fazem o transporte entre as duas.

Vegetação

Existem vários tipos de vegetação na cidade. Nas praias e dunas, encontram-se coqueiros. Entre as espécies presentes em Salvador estão a pimenteira, o capim-da-areia e a grama-da-praia.

Demografia

População e Eleitorado (Eleições Municipais), 2006

Habitantes Eleitorado Eleitorado (% da população)

2 892 625 1 801 559 58,47%

Salvador é o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil, depois de São Paulo e Rio de Janeiro, contando com aproximadamente 1,8 milhão de eleitores.

Clima

Possui um clima tropical predominantemente quente, com maior concentração de chuvas no inverno e verão seco. Chega a extremos de 15 °C no inverno e a 38 °C no verão. A brisa oriunda do Oceano Atlântico deixa agradável a temperatura da cidade mesmo nos dias mais quentes.

Os bairros litorâneos, fora da Baía de Todos os Santos, como a Pituba, Praia do Flamengo, recebem fortes ventos, vindos do mar.

A temperatura máxima absoluta no município de Salvador foi de 34,4 °C no dia 8 de fevereiro de 1963 e mínima absoluta de 12 °C no dia 20 de julho de 1966.

BAIANOS DE SALVADOR (Personalidades)

A

Abdon Batista

Precipício

Adaílton José dos Santos Filho

Adélia Josefina de Castro Fonseca

Adriana Lima

Adriano Pereira da Silva

Adroaldo Tourinho Junqueira Aires

Afonso Florence

Afrânio Coutinho

Agostinho Ribeiro, bispo de Angra, Ceuta e Tânger

Alan Frank

Aldri Anunciação

Alex Costa dos Santos

Alex Sandro Santana de Oliveira

Alexandre Rodrigues Ferreira

Alexandre Schumacher

Alice Portugal

Aliomar Baleeiro

Allan do Carmo

Almachio Diniz

Aluísio Lopes de Carvalho Filho

Ana Marcela Cunha

Anderson Conceição Xavier

André Catimba

Antônio Alves Câmara Júnior

Antonio Augusto Cardoso de Castro

Antônio Augusto da Silva

Antônio Carlos Magalhães

Antônio Carlos Magalhães Júnior

Antônio Carlos Magalhães Neto

Antônio Carneiro da Rocha

Antônio Ferrão Muniz de Aragão

Antônio de Freitas Paranhos

Antônio Guedes de Brito

Antônio Joaquim Franco Velasco

Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque

Antônio José Imbassahy da Silva

Antônio Luís Pereira da Cunha

Antônio Muniz Sodré de Aragão

Antonio Pitanga

Antonio Risério

Antônio de Sá Pereira

Arilson Bispo da Anunciação

Aristide Oliveira Mascarenhas

Armandinho (guitarrista)

Arthur Maia (político)

Artur Neiva

Artur de Sales

Astrud Gilberto

Aurélio Rodrigues Viana

B

B. Piropo

Barata Ribeiro

Batatinha

Bebeto

Bell Marques

Bento José Rufino Capinam

Beto Jamaica

Bibi Ferreira

Borges (futebolista)

Brás do Amaral

Bruno Costa de Souza

C

Caetana Sowzer

Caíque Silva Rocha

Camafeu de Oxóssi

Canarinho (humorista)

Candolina Rosa de Carvalho Cerqueira

C (continuação)

Cardinot

Cardoso de Oliveira

Carla Cristina

Carla Perez

Carla Visi

Carlinhos Brown

Carlos Carneiro de Campos

Carlos Corrêa de Menezes Sant'anna

Carlos Furtado de Simas

Carlos Imbassahy

Carlos Marighella

Carneiro da Rocha

Carolina Magalhães

Cassiano Esperidião de Melo e Matos

Cassiano Manuel Lima

César Borges

Chica Xavier

Chico Liberato

Cipriano Barata

Ciro Aguiar

Clarival do Prado Valladares

Cláudio Cajado

Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão

Cláudio Manoel

Clemente Ferreira França

Clemente Mariani

Clementino Kelé

Clériston Andrade

Climério Almeida de Andrade

Constâncio Alves

Correia de Brito

Cosme de Farias

Custódio de Melo

Cátia Guimma

D

Damasceno Vieira Filho

Daniel Boaventura

Daniel Dantas (banqueiro)

Daniel Gomes de Freitas

Daniela Mercury

Daniela Prata

Danilo Gomes

Danilo Senna

Daúde

Denilson Martins Nascimento

Deoscóredes Maximiliano dos Santos

Diana Pequeno

Dias Gomes

Dionísia Francisca Régis

Domingos Borges de Barros

Dorival Caymmi

Duda Mendonça

Durval Lélys

Durval Neves da Rocha

E

Edcarlos

Edgard Santos

Edgard de Cerqueira Falcão

Edílson da Silva Ferreira

Edison Carneiro

Edmilson dos Santos Silva

Edson Barbosa Barreto

Edson Gomes Cardoso Santos

Eduardo Espínola

Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho

Eduardo Portella

Eduardo Ramos

Eduardo Rios Filho

Eduardo da Silva Nascimento Neto

Edvaldo Valério

Eduardo Pellew Wilson Júnior

Elaine Estrela Moura

Eliana Kertész

Eliézio Santos Santana

Ellen de Lima

Emanuelle Araújo

Eriscline José dos Santos

Eugênia Anna Santos

F

Fabiana Andrade

Fabiana da Silva Simões

Fábio Limma

Fabrício Boliveira

Fabricio Kraychete

Faustino de Castro e Silva Neto

Felisberto Caldeira Brant Pontes

Fernando Antonio Bastos Coelho

Flávia Cavalcanti Rebelo

Floro Bartolomeu

Formiga (futebolista)

Francisca de Assis Viana Moniz Bandeira

Francisco Carneiro de Campos

Francisco de Castro

Francisco da Silva Romão

Francisco Félix de Sousa

Francisco Jê Acaiaba de Montezuma

Francisco José da Rocha (político)

Francisco Liberato de Matos

Francisco Mangabeira (poeta)

Francisco Marcelino de Sousa Aguiar

Francisco Ney Ferreira

Francisco Vicente Viana

Franklin Dória

G

Gabriel Póvoas

Gal Costa

Geddel Vieira Lima

Genaro de Carvalho

Gervásio Baptista

Gilberto Gil

Gilmelândia

Giocondo Dias

Giovanna Gold

Givaldo Barbosa

Gleidionor Figueiredo Pinto Júnior

Gláucia Lemos

Góis Calmon

Goulart Gomes

Gregório de Matos

Guilherme José Moreira

Gustavo Adolfo de Aguilar Pantoja

H

Hamilton Prisco Paraíso

Heitor Humberto de Andrade

Helena Ignez

Hélio Vitor Ramos Filho

Henrique José de Souza

Hilário Remídio das Virgens

Hilda Dias dos Santos

Humberto Lemos Lopes

Humberto Porto

I

Ildi Silva

Inaicyra Falcão dos Santos

Ingra Liberato

Irmã Dulce

Israel Dias Machado

Itamar Franco

Ivan Lima

Iyá Davina

J

J.J. Calmon de Passos

Jacob Gorender

Jaime de Sá Meneses

Joana Angélica

João Antônio de Araújo Freitas Henriques

João Francisco Lopes Rodrigues

João Galeão Carvalhal

João José de Oliveira Junqueira

João José de Oliveira Junqueira Júnior

João José Reis

João Mangabeira

João Marques dos Reis

João Miguel

Joaquim Elísio Pereira Marinho

Joaquim José Pacheco

Joaquim Marcelino de Brito

Joaquim Monteiro Caminhoá

Joe (músico)

Jônatas Abbott Filho

Jorge Andrea dos Santos

Jorge Augusto Ferreira de Aragão

Jorge Calmon

Jorginho Gomes

José de Aquino Tanajura (filho)

José Bahia Spíndola Bittencourt

José Carlos Aleluia

José Carlos Pereira (militar)

José Carlos Pereira de Almeida Torres

José Carlos Santos Silva

José Cerqueira de Aguiar Lima

José da Costa Carvalho

José Elói Pessoa

José Freire de Carvalho

José Joaquim Carneiro de Campos

José Joaquim Lopes

José Joaquim Nabuco de Araújo

José Joaquim Seabra

José Júlio de Calasans Neto

José Lino dos Santos Coutinho

José Luís de Almeida Couto

José Maria da Silva Paranhos

José da Silva Lisboa

José Tomás Nabuco de Araújo

José Tomás Nabuco de Araújo Filho

Joselino Martins de Jesus

Josué de Barros

José Carlos de Almeida Azevedo

João Marcelo

João Mello

Juarez Maranhão

Juca Ferreira

Juliano Moreira

Julinho (futebolista)

Júlio Maria Bandeira de Mello

Júlio Santana Braga

Junqueira Freire

Jutahy Magalhães Júnior

Júlio César dos Santos

K

Kim Sasabone

L

Laélia de Alcântara

Lan Lan

Larissa Luz

Lateef Crowder

Lázaro Negrume

Lázaro Ramos

Leandro Bonfim

Leandro da Silva Souza Batista

Leandro dos Santos de Jesus

Leila Cordeiro

Lenílson Batista de Souza

Léo Santana

Leonard Dias

Leonardo Moreira Morais

Leovigildo Coelho

Letieres Leite

Liliane Reis

Linda Batista (atriz)

Louise Wischermann

Lourdes Vallier

Luana de Noailles

Lucci Ferreira

Luciano Andrade Rissutt

Luciano Calazans

Luís Alves de Assis

Luís Antônio Pereira Franco

Luis Claudio Ferreira dos Santos

Luís Eduardo Magalhães

Luís Francisco Gonçalves Junqueira

Luís Gama

Luís José de Oliveira Mendes

Luís Viana Filho

Luiz de Aguiar Costa Pinto

Luís Alberto Santos dos Santos

Luís Viana Neto

Lyoto Machida

Léo Santanna

M

Mãe Bida de Iemanjá

Mãe Cleusa Millet

Mãe Juju D’Oxum

Mãe Menininha do Gantois

Mãe Nilzete de Iemanjá

Mãe Olga do Alaketu

Maria Stella de Azevedo Santos

Maria Bibiana do Espírito Santo

Maria da Purificação Lopes

Magno Damasceno Santos

Manoel Bernardino da Paixão

Manoel Figueiredo Castro

Manuel Antônio Galvão

Manuel Faustino dos Santos Lira

Manuel Inácio da Cunha e Meneses

Manuel Lopes Rodrigues

Manuel Marinho Alves

Manuel Pinto de Sousa Dantas Filho

Manuel Vitorino

Marcela Oliveira Menezes

Marcelo Cerqueira (Bahia)

Marcelo Crelier

Marcelo Guimarães

Marcelo Nicácio

Marcelo Nova

Marcelo de Oliveira Guimarães Filho

Marcelo Ramos (futebolista)

Márcia Freire

Margareth Menezes

Maria Amanda Paranaguá Dória

Maria de Fátima Carneiro de Mendonça

Maria de Xangô

Mariene de Castro

Mário Augusto Jorge de Castro Lima

Mário Cravo

Mário Cravo Neto

Mário Gomes da Silva

Mário Kertész

Martha Overbeck

Martha Rocha

Martha Vasconcellos

Martin Mendonça

Mathias Gonzalez

Maurício Grabois

Mestre Bimba

Mestre Dinho

Mestre Eziquiel

Mestre Pastinha

Mestre Waldemar

Miguel Calmon du Pin e Almeida (engenheiro)

Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho

Monique Gardenberg

Mestre Moraes

Moreno Veloso

N

Nelito Reis

Nelson Carneiro

Nelson Pelegrino

Nelson Tanure

Neto Baiano

Nilda Spencer

Nizan Guanaes

O

Olívia Santana

Ondina Valéria Pimentel

Orlando Gomes

Orlando Silva de Jesus Júnior

Oscar Freire (médico)

Oséas

P

Pai Pece de Oxumare

Patrícia Medrado

Paula Pereira

Paulo Alcântara

Paulo Carvalho (pugilista)

Paulo Costa Lima

Paulo Marcos de Jesus Ribeiro

Paulo Musse

Paulo Roberto de Jesus Boaventura

Paulo Roberto Teles de Goes Sobrinho

Paulo S. L. M. Barreto

Pedro Caldeira Brant

Pedro Ferreira de Viana Bandeira

Pedro Kilkerry

Pedro Ribeiro de Araújo Bittencourt

Penélope Nova

Pepeu Gomes

Péricles Chamusca

Péricles Madureira de Pinho

Peu Sousa

Pink (futebolista)

Pitty

Pola Ribeiro

Popó

Priscila Fantin

Prisciliano Silva

Protógenes Queiroz

Péri

R

Rafael Barreto

Raimundo Urbano

Ramiro Saraiva Guerreiro

Raul Seixas

Regina Maria Dourado

Reginaldo Sant'Anna

Régis Pacheco

Renato Matos

Renê Ferreira dos Santos

Riachão (compositor)

Ricardo Alex Santos

Ricardo Chaves

Ricardo Cravo Albin

Rita Cassia

Robert de Pinho de Souza

Robert da Silva Almeida

Roberto Figueira Santos

Roberto Pires

Roberval Lázaro de Alcântara Filho

Robson Souza dos Santos

Rodolfo Amoedo

Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas

Rodolfo Teófilo

Rodolpho Tourinho Neto

Rodrigo de Sousa da Silva Pontes

Rojane Fradique

Romenil

Rômulo Almeida

Ronaldo Vieira Passos

Rony Cócegas

Rosa Passos

Rosana Jatobá

Rose Lima

Rubem Valentim

Ruth Volgl Cardoso

Ruy Barbosa

Ruy Espinheira Filho

S

Sacramento Blake

Sancho de Barros Pimentel

Sante Scaldaferri

Sarajane

Sebastião da Rocha Pita

Serginho Baiano

Sergio Gabrielli

Sergio Gaudenzi

Simone

Simone Moreno

Stuart Angel Jones

Sylvia Patricia

T

Tata Fomotinho

Tertuliano Teixeira de Freitas

Tiago Neiva Ribeiro

Ticiana Villas Boas

Tina Bee

Tomás Rodrigues da Cruz

Tony Kanaan

Tuca Fernandes

U

Bira

Uéslei

V

Vander Luiz Silva Souza

Vânia Abreu

Veríssimo de Freitas

Vicente do Salvador

Victor Ramos

Virgínia Rodrigues

Vitoriano dos Anjos Figueiroa

Vivaldo Lima

Viviane Tripodi

W

Waldeck Artur de Macedo

Waldeloir Rego

Walter Pinheiro

Waltinho Cruz

X

Xanddy

Xisto Bahia

Y

Yeda Pessoa de Castro

Z

Zé Luís

Zé Trindade

Zeni Pereira

Zózimo Alves Calazans